D’Alessandro explica saída do Inter e lembra que 2015 já havia sido pesado: “Perspectiva era negativa”

Meia abriu o jogo sobre a saída do Beira-Rio ainda no início da temporada de 2016

Já são 39 anos de idade, 20 anos de carreira e 12 anos de Inter. Destes 12, apenas um deles teve uma breve interrupção. Farto de situações fora de campo, envolvendo a diretoria da época, D’Alessandro resolveu dar um tempo em 2016 para voltar ao River Plate e contou bastidores da sua decisão em entrevista dada na última semana ao Grande Círculo, do SporTV.

Perguntado pelo jornalista Lédio Carmona sobre os motivos que o afastaram do Inter, ele deixou claro que estava bem insatisfeito com a direção da época, comandada pelo presidente Vitorio Piffero e o vice de futebol Carlos Pellegrini. Segundo o camisa 10, até mesmo o ano de 2015, que teve bons resultados em campo, foi “pesado” para os jogadores:

“Eu já tinha falado pro meu empresário que a perspectiva era negativa. Se for lembrar, a gente teve um 2015 em campo muito bom, que poderia desacreditar coisas de fora. Fizemos uma semifinal de Libertadores, um Brasileirão bom. Mas muito porque tínhamos Juan, Dida, Rafael Moura, Alex, Nilmar, Lisandro López, caras experientes e que ajudavam o vestiário a ter um clima positivo, vencedor. Fora de campo havia problemas. Pessoas que não sabiam lidar, conversar com jogadores de futebol. O nosso 2015 já foi muito pesado neste sentido”, admitiu.

Mesmo com o rebaixamento do Inter, D’Alessandro contou que sentiu a necessidade de voltar em 2017 e que muito do retorno se deu pela troca da direção. Marcelo Medeiros virou o presidente em janeiro do mesmo ano e já conhecia D’Ale dos anos de 2013 e 2014, quando integrou a gestão de futebol do então presidente Giovanni Luigi.

“Não vou dizer que eu já sabia o que iria acontecer, e todos nós sabemos o que aconteceu depois. Mas a perspectiva não era boa. Tive a oportunidade de voltar para o River Plate, um time já formado, campeão, bem montado pelo Gallardo. Morei perto dos meus pais, dos meus amigos. Ganhamos dois torneios. Existiu, sim, a possibilidade de ficar mais um tempo no River. Mas eu tinha que voltar. Não podia dar as costas ao Inter. E a volta se deu muito também pelo fato de que a direção anterior saiu. E eu já conhecia o Marcelo Medeiros”, concluiu D’Ale.

Atualmente, D’Alessandro mantém contrato até dezembro de 2020 e fez o seu jogo de número 501 no Gre-Nal em 1×1 na Arena no último sábado.

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