D’Alessandro evita se colocar entre os maiores ídolos do Inter, fala sobre Mano e projeta retorno: “Preciso do futebol”

O agora ex-jogador concedeu entrevista ao programa Bem, Amigos! do SporTV nesta segunda-feira

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Para o torcedor colorado que reservou a noite de segunda-feira para ficar em frente à TV, o Bem, Amigos!, do SporTV, foi certamente a melhor escolha. Por cerca de duas horas, Andrés D’Alessandro conversou com Galvão Bueno e demais jornalistas abordando diversas pautas vinculadas ao Inter, tais como a sua posição entre os ídolos do clube, o desejo de retornar ao futebol e o começo de trabalho do técnico Mano Menezes. Confira as principais declarações do argentino:

Maiores ídolos do Inter

“Eu não posso me colocar em um lugar desses (no top 3 de maiores jogadores do Inter). Acho que o primeiro erro que a gente pode fazer é se colocar em algum lugar no clube. Quem coloca o jogador é a torcida. Ele, torcedor, te coloca em uma posição que tu mereces, que ele acha que tu deves estar na história do clube. O Inter tem vários jogadores que passaram e ganharam muito mais que eu, mas não é só isso, a gente criou uma coisa que vou levar para o resto da vida”

Mudança na rotina

“Eu morri um pouquinho. Concordo com Falcão, estou sentindo falta. A nossa rotina, a gente acorda, se prepara para os treinos. Tivemos uma infância, adolescência, tudo dedicado ao futebol. A gente não vive uma vida normal, deixamos várias coisas de lado, gostaríamos de jogar futebol até os 70, mas não dá. A gente tem de aceitar, ainda não aceitei, mas por enquanto vou levando”

Desejo de voltar futuramente ao futebol

“Eu preciso do futebol, a minha vida precisa, não como atleta, mas alguma coisa vou fazer, ainda não está definido. Não tenho pressa para me encaixar em algo, técnico ou em algum cargo de gestão. Gosto muito de poder passar a vivência, a experiência de vestiário, poder transmitir alguma coisa que a gente aprendeu para os jogadores mais jovens”

Saída do Inter em 2016

“Eu saí no começo do Campeonato Gaúcho, acredito muito na união. Diretoria, jogadores, todos. Quando uma perna não funciona, depois começa a desestruturar. Senti que não tinha como fazer o trabalho de 2015, que chegamos na semifinal da Libertadores, tinha uma história que tinha que cuidar. Para seguir com o que a gente conquistou era difícil, mas para destruir é rápido. Nunca me senti fora do clube, por isso que fui para o River Plate. E quando o Inter caiu, não tinha como dar as costas para o clube”

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