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D’Alessandro e Alessandro Barcellos são citados em súmula por reclamações ao árbitro

Arbitragem de Lucas Torezin revoltou os representantes colorados contra o Bahia

A diretoria do Inter se revoltou com a arbitragem de Lucas Torezin durante o empate em 2×2 com o Bahia, em casa, pelo Brasileirão, neste sábado. A grande bronca do clube foi em cima da anulação do gol de Carbonero, no primeiro tempo, quando a partida seguia empatada em 0x0. Os colorados discordaram da falta atribuída a Gabriel Mercado na origem do lance.

Em súmula, Torezin relatou ter sido abordado e pressionado pelo presidente Alessandro Barcellos e pelo diretor Andrés D’Alessandro na saída rumo aos vestiários:

“Informo que enquanto me dirigia aos vestiários, na zona mista, fui abordado por Andrés D’Alessandro, identificado como diretor de futebol do Inter, que de forma ostensiva e desrespeitosa disse as seguintes palavras: ‘No jogo contra o Sport, você deu oito cartões amarelos para nós, tem que ter critério’. Em seguida fui abordado por Alessandro Barcellos, identificado como presidente do Inter, que também de forma ostensiva e desrespeitosa disse as seguintes palavras: ‘Você está perto para decidir, aí é chamado e muda a decisão'”, escreveu o árbitro.

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Inter soltou nota oficial

O Inter, que com o empate ficou no 15° lugar com 37 pontos, 4 pts a mais que o Z4, nem esperou o jogo contra o Bahia terminar para soltar a seguinte nota oficial em suas redes:

Durante a etapa inicial da partida, um descumprimento claro do protocolo do VAR resultou em prejuízo ao Sport Club Internacional. No campo, o árbitro estava próximo do lance, interpretou como normal o contato de mão de Gabriel Mercado com Willian José e corretamente deixou o jogo seguir. Na cabine, no entanto, o VAR solicitou revisão — mesmo sendo um lance claramente interpretativo — e o árbitro foi obrigado a rever o lance em diversos ângulos até ser “convencido” da marcação. O gol de Carbonero acabou anulado de forma indevida. O Sport Club Internacional reforça o respeito às autoridades do futebol, mas cobra coerência, critério e o cumprimento integral dos protocolos estabelecidos pela arbitragem para garantir a lisura e a justiça das competições“.

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