Como forma de dar as “boas-vindas” ao ainda jovem Andrés D’Alessandro em 2008, logo em sua chegada ao clube, alguns atletas mais experientes do elenco do Inter fizeram questão de “testar” o argentino com algumas chegadas mais fortes em treinamentos no Beira-Rio.
D’Ale contou a situação em entrevista concedida ao jornal La Nación, da Argentina, publicada nesta semana. Nomes como Bolívar, Magrão, Índio e Edinho eram os que chegavam junto ao gringo nos treinos daquela época.
“Queriam que eu revidasse, mas eu banquei tudo. Olhava para eles, me mordia e seguia. E assim eu os ganhei. Eu sou um louco, mas nunca poderão dizer que sou um filho da p… ou um sem respeito. Sempre entendi os códigos, porque as pancadas também te ajudam com o tempo”, disse.
D’Alessandro, multicampeão pelo Inter – Foto: Ricardo Duarte/InterEm outra parte da entrevista, D’Alessandro disse que ainda não pensa na aposentadoria. Em 2020, fará 39 anos.
“Nem penso, me sinto jogador. Vou jogar pelo menos um ano mais e não digo que vou deixar, mas nesta idade nunca se sabe. Então, prefiro objetivos a curto prazo. Talvez, indiretamente, vou me preparando. Por exemplo, o curso de técnico eu já fiz. O vestiário te dá muitas experiências, mas sempre é bom ler, aprender. Quando eu me aposentar, vou viajar durante seis meses para visitar, ver treinos e jogos. Tudo o que não pude fazer como jogador. Ver um jogo da Liga dos Campeões, por exemplo, porque não tive a sorte de jogá-la. Levar meus filhos para ver a Liga dos Campeões, algo que, pelo futebol, tive que adiar totalmente”.
Recentemente, o camisa 10 renovou o contrato e seguirá com o Inter nesta temporada.