D’Alessandro aponta os três principais favoritos ao título do Brasileirão e arrisca o Inter como possível “quarta força”

Ex-meia participou do programa Bem, Amigos!, do SporTV, na noite de segunda-feira

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Após participar da segunda rodada do Brasileirão fazendo inclusive gol na vitória de 2×1 do Inter sobre o Fortaleza, no Beira-Rio, no jogo de despedida da carreira, o agora ex-meia Andrés D’Alessandro acompanhará todo o restante do campeonato de casa, torcendo pelos ex-colegas. E, ao programa Bem, Amigos!, do SporTV, na última segunda, apostou que o Inter poderá fazer grande campanha.

D’Ale citou Atlético-MG e Palmeiras como os dois principais favoritos e o Flamengo um pouco abaixo de ambos. O Inter, segundo ele, pode enconstar.

“Existem os três times, principalmente Atlético-MG e Palmeiras, e o Flamengo ainda se ajustando. Depois o Inter pode ser esse quarto. Falo pela paixão, pela torcida que tenho, mas acredito também”, declarou, antes de falar da chegada de Mano:

“Pra mim o importante é a capacidade, seja brasileiro, argentino ou uruguaio. Tem que valorizar o mercado interno, tem treinador brasileiro muito bom. É importante o trabalho a longo prazo. O Mano é um treinador muito experiente. Mudou algumas coisas, mas manteve uma base, não chegou mudando tudo”, disse.

Confira outras falas de D’Alessandro no programa:

Mudança na rotina

“Eu morri um pouquinho. Concordo com Falcão, estou sentindo falta. A nossa rotina, a gente acorda, se prepara para os treinos. Tivemos uma infância, adolescência, tudo dedicado ao futebol. A gente não vive uma vida normal, deixamos várias coisas de lado, gostaríamos de jogar futebol até os 70, mas não dá. A gente tem de aceitar, ainda não aceitei, mas por enquanto vou levando”

Desejo de voltar futuramente ao futebol

“Eu preciso do futebol, a minha vida precisa, não como atleta, mas alguma coisa vou fazer, ainda não está definido. Não tenho pressa para me encaixar em algo, técnico ou em algum cargo de gestão. Gosto muito de poder passar a vivência, a experiência de vestiário, poder transmitir alguma coisa que a gente aprendeu para os jogadores mais jovens”

Saída do Inter em 2016

“Eu saí no começo do Campeonato Gaúcho, acredito muito na união. Diretoria, jogadores, todos. Quando uma perna não funciona, depois começa a desestruturar. Senti que não tinha como fazer o trabalho de 2015, que chegamos na semifinal da Libertadores, tinha uma história que tinha que cuidar. Para seguir com o que a gente conquistou era difícil, mas para destruir é rápido. Nunca me senti fora do clube, por isso que fui para o River Plate. E quando o Inter caiu, não tinha como dar as costas para o clube”