Coincidência ou não, a melhor partida do Inter na temporada de 2020 foi sem Andrés D’Alessandro. Suspenso por ter sido expulso contra o Tolima, o camisa 10 viu de fora a grande atuação dos companheiros na vitória de 3×0 sobre a Universidad Católica, no Beira-Rio, abrindo a fase de grupos da Libertadores, nesta terça-feira.
Com um setor de ataque mais móvel e intenso, abastecendo Paolo Guerrero a todo instante, o Inter encaixou várias situações de gol e chegou a finalizar um total de 28 vezes ao longo dos 90 minutos. Depois da reconhecida grande atuação diante dos chilenos, D’Alessandro volta?
“Penso a cada jogo. Trato de ver quem é o melhor para começar cada jogo. Mas tenho um bom grupo, eles vão entender. Me machuca tirar alguém, como foi hoje com Lindoso. Como pode ser que amanhã Lindoso possa iniciar, ou outro jogador. Digo a verdade. E não sinto pressão. Vivo com ela há 25 anos”, despistou Eduardo Coudet ao ser perguntado especificamente sobre D’Ale na coletiva de imprensa.
Grande atuação do Inter sem D’Ale gera dúvidas para os próximos jogos – Foto: Ricardo Duarte/InterDesde o início do ano, o ídolo colorado tem atuado em uma função fora da habitual, distante do armador que sempre foi na carreira. Encostado em Guerrero, tem atuado como um segundo atacante no último terço do campo. Galhardo e Marcos Guilherme, titulares juntos contra a Católica, se credenciam pela vaga.
A agenda colorada, agora, tem o Brasil de Pelotas no domingo, 19h, no Beira-Rio, pelo Gauchão. Na sequência, ocorre o primeiro Gre-Nal da história da Libertadores, na quinta, na Arena, 21h, com transmissão exclusiva do Facebook. D’Alessandro já estará novamente à disposição de Coudet.
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