Às vésperas da estreia do Inter na Libertadores de 2020, D’Alessandro foi o convidado do programa Visão Fox, comandado por Leandro Quesada, no Fox Sports e admitiu que, mesmo dos alto dos seus 38 anos, ainda sente o famoso “frio na barriga” antes de uma competição tão importante como essa.
“O frio na barriga só acaba quando a gente encerra a carreira. Jogar um clássico, uma final, uma Libertadores… a gente leva dentro. É do atleta. Isso só vai mudar quando eu parar. Até o último dia eu serei igual. E Libertadores é diferente. Rivais, estádios, ambientes. Temos alguns campos bem difíceis de jogar, a torcida faz diferença. Como a nossa também faz no Beira-Rio”, declarou.
D’Alessandro abre o ano como titular de Eduardo Coudet – Foto: Twitter/InterSe passar pelas duas fases prévias, o Inter entrará na chave ao lado de Grêmio, Universidad Católica e América de Cali. Para D’Ale, um Gre-Nal com essa dimensão continental seria “importantíssimo”:
“Seria importantíssimo esse Gre-Nal. Pra nossa cidade, pro estado, pro Brasil. É óbvio que temos um caminho a percorrer e vai ser difícil. Duas fases que não queríamos ter. Mas temos totais condições de passar, respeitando os rivais. A gente já vai captando e absorvendo as ideias da nova comissão técnica. Coisas que foram treinadas nesse período de trabalho. E já deu pra ver nesse início de Gauchão. O time vai continuar crescendo no decorrer das competições, mas não temos tempo. E Libertadores é difícil”, acrescentou.
Campeão da Libertadores com o Inter em 2010, D’Alessandro será titular nesta terça-feira, dia 4, em Santiago, no Chile, às 18h, contra a Universidad de Chile. Depois, as duas equipes se reencontram dia 11, no Beira-Rio, decidindo a vaga.