Tiago Nunes não vai ter completado nem 10 jogos comandando o Grêmio e já terá pela frente o seu primeiro clássico Gre-Nal. E não será um duelo qualquer. No domingo que vem, a partir das 16h, o embate será pela ida da final do Gauchão no Beira-Rio com a volta acontecendo na Arena, no mesmo horário, sete dias depois.
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Nascido em Santa Maria-RS e com passagem pela própria base do Grêmio em 2013, Nunes conhece com riqueza de detalhes a história do clássico e usou termos como “cultura” e “aldeia” para resumir o que vem pela frente em coletiva neste domingo, também na Arena, logo depois da vitória de 2×0 diante do Caxias:
“Gre-Nal sempre é um jogo especial, tem que ser tratado assim. Quem é da aldeia sabe o quanto é valorizado e faz parte da nossa cultura desde sempre. Temos uma rotina de trabalho bem estabelecida ao longo de toda semana, levando em consideração as individualidades dos jogadores e alguns conteúdos táticos a serem abordados”, declarou.
O treinador do Grêmio evitou dizer quem poderá chegar melhor preparado fisicamente para os duelos. Nesta semana, quem tem viagem longa pela Libertadores é o Inter, mas, antes do segundo clássico, é o tricolor que viajará pela Sul-Americana.
“Não tem como ter avaliação exata sobre isso. Viagens sempre desgastam e são mais difíceis, mas na outra semana quem vai fazer uma viagem longa é o Grêmio. Então no final das contas acaba tudo muito equilibrado. É um jogo tão especial e importante, que a superação e força de vontade dos atletas acaba equiparando tudo isso. O importante é fazer um bom jogo independente de viagens ou sequência de jogos”, terminou.
O Grêmio, que luta pelo tetracampeonato estadual consecutivo, terá a chance de fazer o jogo da volta em casa por ter construído uma campanha melhor que o rival.