Um dia depois da traumática eliminação na Copa do Brasil para o Vitória em casa, por derrota de 3×1, a alta cúpula do futebol do Inter se reuniu para debater o futuro do clube. O técnico Miguel Ángel Ramírez está cada vez mais pressionado, mas nenhum anúncio oficial foi feito pela parte da manhã. A certeza entre os próprios dirigentes, no entanto, é de que é necessário alguma mudança.
Alguns fatores surgem como obstáculos para a eventual demissão de Ramírez, que é um cenário realista neste momento. O principal deles é a multa rescisória considerada alta, de aproximadamente R$ 10 milhões, segundo o site GZH. Ainda há o caso de Covid-19 do treinador, afastado das atividades até novamente testar negativo. Por último, a regra limitadora de técnicos no Brasileirão, podendo ser feita uma mudança por clube.
Já há internamente no clube o entendimento de que a filosofia de futebol de Ramírez não conseguiu fazer o elenco evoluir e que os últimos resultados – Fortaleza e Vitória – são sintomáticos neste sentido. Neste momento, o vice de futebol João Patrício Herrmann e o executivo Paulo Bracks devem permanecer.
Nomes surgem no horizonte do Inter
Em paralelo à indefinição do futuro de Ramírez, alguns nomes começam a pipocar no horizonte colorado. Dois deles são jovens e estão empregados em clubes de camisa considerada menor no Brasileirão: Maurício Barbieri, do Bragantino e Lisca, do América-MG.
Segundo o jornalista Cristiano Silva, da Rádio Guaíba e do site Goal, um velho conhecido da torcida também poderá ser procurado: Eduardo Coudet, que tem vínculo com o Celta de Vigo até o meio de 2022 e igualmente tem multa rescisória no contrato. Ele deixou o clube do Beira-Rio em novembro de 2020.
Uma outra via seria o uruguaio Diego Aguirre, que trabalhou no Inter em 2015 e que, recentemente, não se acertou com o Corinthians. O seu último trabalho no Brasil foi no São Paulo em 2018.