Vencendo o Fluminense por 1×0 dentro do Beira-Rio até a metade do segundo tempo pela volta da semi da Libertadores, o técnico Eduardo Coudet pensou em retrancar o Inter para garantir o resultado, mas, com receio das cobranças de pênaltis e por querer ter os melhores batedores em campo, manteve o mesmo time. A revelação foi feita pelo ex-dirigente colorado Magrão ao Charla Podcast, no YouTube.
Sem colocar mais jogadores de defesa e de marcação, o Inter acabou sofrendo a virada em poucos minutos e perdeu por 2×1 dentro de casa. E o Fluminense teve caminho livre para ir à final, onde posteriormente venceria o Boca Juniors no Maracanã.
“Teve um erro nosso. Quando toma o primeiro gol ali, poderia ter fechado o time. Mas, se fecha, quem bate os pênaltis? Quando a gente estava vencendo por 1×0, veio a orientação de cima para fechar. Chegou no Coudet e no Lucho. Eu via o jogo com os analistas da comissão. Eu estudava o jogo junto”, respondeu Magrão, antes de finalizar:
“Mas aí deixamos o time assim pensando nos pênaltis. A gente tinha o Gabriel, o Rômulo e o Nico para fechar. Tanto que depois, no Gre-Nal, quando fica 3×2, a gente bota zagueiro, volante, tudo (risos). Ficou o trauma”, lamentou.
Erros de Enner Valencia custaram caro ao Inter
Naquela noite, Enner Valencia perdeu chances claras de matar o jogo e garantir o 2×0 a favor do Inter, sentindo bastante a eliminação ocorrida:
“Todos os jogadores sentem eliminações. Mas logo depois ele fez gol no Gre-Nal, que é um campeonato diferente. O jogador oscila como todos. O Enner Valencia tem muita capacidade, luta muito, briga, um cara de explosão. Aquele lance do Fluminense que ele arranca do meio de campo já chega sem perna para finalizar. A cabeçada eu vejo até hoje lá dentro”, concluiu Magrão.
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