
Duas foram as mudanças mais sintomáticas de Eduardo Coudet em sua chegada ao Inter. A primeira delas foi a entrada de Sergio Rochet na vaga de John no gol e a segunda, também vista no empate sem gols fora de casa contra o Bragantino, pelo Brasileirão, foi a saída do jovem volante Rômulo, que vinha sendo titular absoluto com Mano Menezes.
Sem Rômulo, Coudet montou o Inter em Bragança Paulista com Johnny de primeiro homem e uma linha de meias à frente com De Pena, Aránguiz e Wanderson. Mais adiante, Alan Patrick e Enner Valencia. Segundo Chacho, o fato de já ter trabalhado com Johnny em 2020 pesou:
“Tenho que tomar decisão. Ninguém ganhou ou perdeu posição. Decidi por Rochet e por Johnny também por conhecimento da ideia. Johnny já trabalhou com a gente. Mas eu, praticamente, não queria trocar tanto em relação ao último time. Não tive muito tempo. No segundo tempo melhoramos a saída de bola”, explicou o treinador argentino em coletiva.
Já para o jogo diante do Cuiabá, sábado, em casa, 16h, a tendência é que Coudet ganhe nova opção para este específico setor, caso de Bruno Henrique, ainda no aguardo da regularização junto às normas da CBF para poder fazer a estreia.
Mais falas de Coudet após o empate:
Só duas substituições
“Estou satisfeito com o elenco. Com dois treinos, é difícil trabalhar com todos da mesma forma e passar para eles igualmente. No primeiro treino, ainda tivemos a perda da mãe do Luiz Adriano. Tirei Aránguiz pela minutagem, ele queria continuar. Mas eu não quis mudar muita coisa pois não tive tanto tempo de trabalho. Agora, com uma semana, vamos usar as cinco substituições e todos vão entender mais a nossa ideia”
Característica de time físico
“Vamos ver como os jogadores vão estar. Mauricio e Pedro Henrique vêm de lesões. Vamos ver. A ideia é ir trabalhando e dando ferramentas para o que queremos jogar. É uma troca de ideias. Vocês sabem que os meus times são físicos e acho que fisicamente hoje o time deu boa resposta. Não é só correr. É ter perna, pulmão, ter continuidade de jogo. As coisas boas foram a atitude e que geramos situações contra um time difícil aqui. Podemos gerar mais”
Saídas de John e Rômulo
“Tenho que tomar decisão. Ninguém ganhou ou perdeu posição. Decidi por Rochet e por Johnny também por conhecimento da ideia. Johnny já trabalhou com a gente. Mas eu, praticamente, não queria trocar tanto em relação ao último time. Não tive muito tempo. No segundo tempo melhoramos a saída de bola”
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