
Após se aposentar do futebol, Cortez não perdeu tempo e seguiu na “bola” dessa vez em outra função. O ex-lateral-esquerdo do Grêmio, que foi campeão da Libertadores como titular em 2017, realizou todos os cursos preparatórios da CBF e virou treinador profissional, iniciando o novo capítulo da sua trajetória na categoria Sub-15 do Ceará.
“Tem sido uma experiência muito boa na base do Ceará. Eu sempre quis ser treinador e fiz todos os cursos quando eu ainda estava no Grêmio. Mas não adianta querer treinar só sendo ex-jogador. Tem que se preparar, se qualificar e entender. Fui buscar isso”, disse Cortez, em nova entrevista à Rádio Imortal.
“Fiz o curso junto com o Filipe Luís. Aí eu recebi o convite do Ceará Sub-15. Eu tive chance de começar no profissional, mas eu não quis pular etapas. A base te dá a garantia de você começar a entender e colocar as ideias. Estou muito feliz nessa função”.

Cortez ama o Grêmio
No Grêmio, Cortez entendeu que deveria se comprometer mais com a marcação e deixar o ataque para os qualificados jogadores da época, como Fernandinho, Luan e Cebolinha. Ele, que tem passagens por clubes como Benfica, Botafogo e São Paulo, esbanja carinho ao falar do tricolor gaúcho:
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“O Grêmio é tudo para mim. Foi o clube que me deu a chance de voltar ao cenário brasileiro e ser reconhecido novamente. No Benfica, o Jorge Jesus falava muito comigo: a primeira função do lateral é marcar. Pois no Botafogo, antes, eu dava muito espaço”, citou.
“E o Grêmio tinha muitos jogadores bons para resolver no ataque. Eles resolviam e eu segurava lá atrás. Eu tive uma sintonia muito boa com o Cebolinha, com o Fernandinho. O Cebolinha adorava jogar comigo. No futebol, cada um tem a sua função. No Grêmio, com Renato, era muito assim”, finalizou o ex-jogador.