Contato rápido e máscara de despedida: como os funcionários foram demitidos do Inter

Como forma de conter o avanço da crise do coronavírus, o Inter se propôs a cortar despesas de até 30% do orçamento e liderou, nesta quarta-feira, a demissão de 44 funcionários de diferentes áreas do clube, totalizando a queda de 8% dos postos de trabalho.

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As demissões foram feitas sem muitas “cerimônias”. O setor de Recursos Humanos (RH) telefonou aos demitidos entre a noite de terça e manhã de quarta-feira solicitando a presença no Beira-Rio – muitos estavam trabalhando de “home-office” pelo coronavírus.

No ato da demissão, os ex-funcionários ganhavam uma máscara protetora do contágio da Covid-19 personalizada com o emblema do Inter e a frase: “Juntos vencemos”.

“Não dá para considerar apenas as demissões. São diversas ações conjugadas para bater na casa dos 30% (de redução), na hipótese do cenário mais drástico. Tem o problema com a Turner (contrato de direitos de TV), o mais grave. São muitas ações. Uma delas é esse leque de demissões. Tivemos que realizar. Não queríamos. Mas tem áreas que estão paralisadas”, afirmou o vice de futebol, Alessandro Barcellos, ao Globoesporte.com.

Das saídas mais emblemáticas, encontram-se o ex-zagueiro Índio e o jornalista Fabiano Baldasso, que prestavam serviço ao Relacionamento Social do clube. Por conta do coronavírus, a direção estima uma queda de receita da ordem de até R$ 100 milhões.

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