À Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr falou pela primeira vez sobre a saída precoce do lateral-esquerdo Caio Henrique, que, após apenas cinco jogos disputados, deixou Porto Alegre para retornar ao elenco do Atlético de Madrid.
Em um contexto onde o jogador esteve em janeiro com a Seleção no Pré-Olímpico e, em seguida, o calendário foi interrompido pelo coronavírus, Bolzan reconheceu o azar do Grêmio em toda a situação.
“Se a bola estivesse rolando, é provável que a situação (do Caio Henrique) fosse diferente. Teria visibilidade, ele provavelmente estaria ganhando tempo de jogo. Vou admitir que, se o futebol estivesse rolando, é provável que o Atlético decidisse que ele (Caio) ficasse aqui, porque seria uma boa vitrine. Não vejo essa como uma situação que não possamos resolve”, comentou Bolzan, antes de garantir que o clube não está buscando reposição:
“Não estamos atrás, não estamos buscando, não estamos sequer procurando (um novo lateral). Estamos em uma situação que exige um cuidado com os gastos”, garantiu.
O consolo é a economia com salários e parcelas, diz Bolzan
Entre o restante das parcelas acordadas no empréstimo e o salário do atleta, a direção gremista calcula uma economia de cerca de R$ 4.5 milhões, algo classificado como “consolo” pelo presidente.
“A situação financeira (com a volta de Caio Henrique à Espanha) é, de fato, um consolo. Estava previsto que o Atlético (de Madri) poderia solicitar o retorno do jogador no meio do contrato”, acrescentou.
Bruno Cortez, antigo titular, deve reassumir a função. O jovem Guilherme Guedes, de 21 anos, retornou da Ponte Preta neste ano e é a segunda opção no momento.