Como o Inter conseguiu pagar dívida por Nico López e evitou o “transfer ban”

Alessandro Barcellos respondeu sobre dívidas antigas que herdou na gestão

O Inter correu sério risco de ser enquadrado na punição “transfer ban”, da Fifa, em 2023, por uma dívida antiga a respeito da contratação do atacante uruguaio Nico López, no meio de 2016, junto à Udinese, da Itália. Na época, a direção tinha Vitorio Piffero como presidente e posteriormente a gestão virou pivô de investigação por desvio de recursos do clube.

Segundo o atual mandatário Alessandro Barcellos, a dívida pela vinda do uruguaio era de cerca de R$ 10 milhões e foi quitada apenas no ano passado a partir da entrada dos recursos da assinatura do Inter com a Liga Forte Futebol. A cota total colorada nesta parceria é de R$ 218 milhões e os cerca de R$ 100 milhões que já entraram são usados contra dívidas antigas, como a de Nico.

Se entrasse no “transfer ban”, o Inter ficaria impedido de contratar jogadores e registrar novos atletas até que tal dívida fosse paga. A punição administrativa da Fifa costuma ser uma “pedra no sapato” na direção dos clubes e obriga as gestões terem cuidado com as finanças.

Barcellos, em recente entrevista dada ao jornalista Filipe Gamba, ainda confirmou que também pagou parte de Edenilson – hoje no Grêmio – por dívidas com a mesma Udinese. No total, ele contou ter herdado cerca de R$ 175 milhões de dívidas com atletas e clubes. Ele ainda citou outros atletas que precisavam ser pagos como Dagoberto, Jorge Henrique, Ceará, Gabiru e Jô, entre outros.

Nico López jogou no Inter entre 2016 e 2019 antes de ir para o Tigres, do México. Na última temporada, ele retornou ao Nacional, do Uruguai, por empréstimo. No colorado, não faturou títulos e chegou perto no vice da Copa do Brasil de 2019 em derrota para o Athletico.

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