Como Felipão usou Tinga para enganar a Portuguesa em final pelo Grêmio

Ex-treinador contou a divertida história em entrevista ao jornalista Duda Garbi

Ídolo do Grêmio e técnico multicampeão na década de 90, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, contou uma divertida história sobre a decisão do Brasileirão de 1996 em nova entrevista concedida jornalista Duda Garbi. O ex-volante Tinga, então na base gremista, foi chamado para ser gandula, mas com outro propósito: ouvir as instruções do treinador da Portuguesa.

No final das contas, a estratégia oculta de Felipão deu certo e o Grêmio venceu o time paulista por 2×0, garantindo o bicampeonato do Brasileirão.

“Deixei o Tinga ao lado do Candinho no jogo contra a Portuguesa que nós ganhamos de 2×0. Ele era júnior e ficava ao lado do Candinho vendo o que o ele transmitia e depois passava para mim. Claro, final do Brasileirão de 1996. O Tinga foi nosso espião. Ele era gandula do jogo e ficava lá do lado. ‘Vai trocar fulano, vai trocar ciclano’. E nós ganhamos o campeonato”, contou Felipão.

Felipão, que foi treinador do Atlético-MG até o começo do ano passado, segue sem clube e disponível no mercado. No fim de 2024, circularam rumores de uma possível volta ao Grêmio como coordenador técnico, o que não aconteceu.

Segundo ele, o Grêmio, o Palmeiras e a Seleção Portuguesa foram as “casas” que mais marcaram o seu coração na profissão de treinador. Ele também dirigiu o Brasil em duas Copas, vencendo em 2002 e caindo na semi para a Alemanha em 2014.

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