O empate do Grêmio diante do Flamengo fora de casa neste domingo, por 1×1, pelo Brasileirão, teve a assinatura de Tiago Volpi. Além de ter realizado grandes defesas lá atrás, o goleiro resolveu ir ao ataque e chamou a responsabilidade na hora que o time teve o pênalti para empatar o jogo na reta final. Ele bateu com tranquilidade e garantiu a igualdade no marcador.
Esse, no entanto, não foi o primeiro gol de goleiro da história do Grêmio. O último deles havia sido do argentino Saja, em 2007, em uma derrota de virada de 2×1 para o Figueirense no Estádio Olímpico, pelo Brasileirão. Curiosamente, o treinador gremista da época também era Mano Menezes assim como hoje.
Grêmio: Saja; Bustos (Ramón), William, Léo e Hidalgo; Eduardo Costa (Luciano Fonseca), Sandro Goiano, Diego Souza e Anderson Pico (Marcelo Labarthe); Jonas e Marcel. Técnico: Mano Menezes
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Figuerense: Wilson; Chicão, Felipe Santana e Asprila; Ruy, Diogo, Cleiton Xavier, Fernandes (Peter) e César Prates (Edson); Carlinhos (Thiago Gentil) e Otacílio Neto. Técnico: Alexandre Gallo
Em 1954, Nelson fez de pênalti em um amistoso, o que faz com que o Grêmio, em sua história, já tenha três gols marcados por goleiros. Mas o de Saja, no ano de 2007, acabou se tornando o primeiro marcado em partidas consideradas oficiais.
Tiago Volpi agradeceu Mano pela coragem no Grêmio
Na entrevista que concedeu na saída de campo no Maracanã, no Rio de Janeiro, Volpi fez questão de agradecer ao técnico Mano Menezes pela coragem de deixá-lo bater naquele instante:
“Primeiro agradecido com Deus pela oportunidade de estar aqui e a oportunidade que me ajudou hoje de poder bater um pênalti, de converter. O primeiro em tempo de jogo, né? Vinha já de alguns no Toluca, no Querétaro, no São Paulo também de pênalti. Agradecer ao Mano também, que não deve ser fácil para ele deixar o goleiro bater nessas alturas”, citou o goleiro do Grêmio.
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