
Um nome cotado para deixar o Grêmio neste momento é o de Francis Amuzu, que foi uma das principais apostas do clube no começo do ano vindo do Anderlecht, da Bélgica. Ele, porém, vem tendo alguns problemas na adaptação ao futebol brasileiro, além do fato de estar praticamente no fim da fila da disputa por posição no grupo de Mano Menezes.
A situação do belga foi analisada pelo jornalista e comentarista da Rádio Gaúcha, Leonardo Oliveira, que avaliou que o Grêmio falhou na “parte dois do projeto”, exatamente no que diz respeito ao auxílio na adaptação do atleta:
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“O movimento do Grêmio em buscar Francis Amuzu é digno de aplauso. Saiu da caixa, foi em um mercado reconhecido por formar bons jogadores e pagou um valor relativamente baixo para um jogador de 25 anos. Ou seja, a aposta era válida”, escreveu Oliveira, que ampliou:
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“Porém, faltou a parte dois do projeto, de criar uma estrutura capaz de apressar a adaptação de um jogador vindo de um mundo muito distinto do nosso. Amuzu só fala inglês e francês. Camilo, que jogou no Lyon, e Braithwaite, poliglota, o auxiliam. A comunicação é um processo que demanda tempo, ainda mais quando se trata de aprender o português, idioma dos mais intricados”.
“E mais, Amuzu é muçulmano. Nos tempos de Anderlecht, cumpria, inclusive, o ramadã, o mês destinado à reflexão e ao jejum entre o nascer e o pôr do sol. O ramadã é um dos cinco pilares do islamismo. Nesse ano, ele ocorreu entre 28 de fevereiro e 29 e março”, ampliou, sobre outro aspecto.
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Braithwaite falou de Amuzu no Grêmio
Depois da ainda recente derrota de 1×0 para o Fluminense, fora de casa, pelo Brasileirão, o centroavante Martin Braithwaite foi perguntado exatamente sobre a situação do colega Amuzu e garantiu que a adaptação vinha ocorrendo com o auxílio dos colegas:
“Ele está se adaptando bem, mas claro que é diferente. O idioma é diferente. Mas ele está estudando português para melhorar, mas eu vejo que ele está bem com os times e com os colegas. Ele faz parte do elenco e vem trabalhando bem. Estou seguro que vai nos ajudar muito”, resumiu o dinamarquês.