
Como praticamente todo o Gre-Nal, o clássico de sábado disputado no Beira-Rio pelo Brasileirão também teve polêmicas de arbitragem e reclamação de torcedores. Da parte dos gremistas, a irritação veio em cima de um lance de Moisés em Geromel dentro da área em escanteio, que não foi assinalado como pênalti pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique.
Segundo Diori Vasconcelos, analista de arbitragem da Rádio Gaúcha, o VAR não chamou Marcelo para analisar no monitor porque o árbitro de vídeo, Rodrigo Miranda, também concordou que não houve infração no lance:
“O que ocorreu foi que o árbitro de vídeo Rodrigo Carvalhaes de Miranda concordou com a decisão de campo. Isso porque Moisés estava segurando a camisa de Geromel, mas o zagueiro do Grêmio estava agarrado no braço do lateral do Inter. Ou seja, os dois estavam se segurando em um lance sem qualquer consequência. Era puxa daqui e agarra de lá”, escreveu Diori em coluna no site GZH, antes de terminar:
“Ao perceber isso nas imagens, o árbitro de vídeo recomendou que Marcelo de Lima Henrique permitisse o recomeço do jogo. Caso a CBF decida liberar os áudios da cabine do VAR, a conversa provará exatamente isso”.
Mesmo assim, Diori entende que o árbitro de vídeo também não está ileso a ter eventualmente erros durante as partidas:
“O árbitro de vídeo pode até ter avaliações equivocadas e cometer um erro ao não interferir um lance, mas o recurso não foi criado para interferir em tudo. Há situações em que as checagens da cabine não se transformam em revisões no campo de maneira equivocada, é verdade. Podemos até apontar erros pela falta de interferência. Só que esse não é o caso do que ocorreu no Gre-Nal 434”, concluiu.
Reveja o lance de Moisés em Geromel:
Grêmio reclama de pênalti de Moisés sobre Pedro Geromel:
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