
Próximo de estrear na Libertadores na próxima terça-feira, 19h15, diante do Always Ready, na altitude da Bolívia, o Inter faz o seu treinador Miguel Ángel Ramírez conviver com a famosa “dor de cabeça boa” em relação à escolha que precisa fazer no comando de ataque. Quem sai jogando: Yuri Alberto, Galhardo ou Guerrero?
Titular com Abel Braga, Yuri Alberto foi quem saiu atuando no Gre-Nal na Arena e corria na dianteira nesta briga. Guerrero ainda busca o melhor ritmo de jogo, mas fez gol na goleada de 6×1 contra o Aimoré – mesmo jogo em que Galhardo fez três.
Galhardo, aliás, iniciou como titular esta partida e cresceu na briga pela titularidade. Ramírez, na coletiva após a vitória, indicou que as características de cada um deles e a necessidade de cada jogo é que vão dizer quem inicia:
“Quando fizemos a escalação, tentamos criar tipos de ‘sociedades’. Com um atacante como Thiago, um extrema de perna trocada poderia jogar melhor com Thiago e também no jogo coletivo que queríamos fazer hoje. Thiago é um atacante que joga muito bem com os outros, faz ótimos contatos. Gosta de sair pra jogar. Não é um atacante central de área, que vamos cruzar pra ele, esse atacante precisava de perfis diferentes. Jogadores que poderiam combinar com ele, que ele voltasse para repetir. Assim poderíamos ter Palácios e Patrick por dentro para fazer essa associação com o Thiago”, declarou.
Em outra frase da coletiva, Ramírez disse que a ideia de jogo se mantém, independente dos nomes que possam executá-la.
Nos últimos dias, o Inter aliviou a folha salarial e também esta disputa de ataque com a liberação de Abel Hernández, que rescindiu oficialmente o contrato e abriu caminho para acertar com o Fluminense.