O Grêmio evita falar publicamente em negociações, especialmente quando elas ainda não estão concretizadas, mas já sabe, por exemplo, do interesse do Palmeiras em contar com Villasanti para a temporada de 2025. Um dos trunfos seria o desejo do próprio jogador, que, segundo o jornalista e colunista de GZH, Marco Aurélio Souza, quer sim ir para a capital paulista.
“O Grêmio já sabe que Villasanti quer ir para o Palmeiras. Foi a Lei Pelé que mudou as relações contratuais no futebol. Com ela veio a ‘libertação’ dos jogadores. Antigamente eram os clubes que decidiam uma negociação e o jogador era apenas informado, mas esta espécie de escravidão acabou”, escreveu Souza, antes de acrescentar:
“É amor antigo e o casamento deve acontecer. Resta ao Grêmio negociar o melhor valor e usar o dinheiro para uma reposição de qualidade. Villasanti vai deixar saudades, mas, como se diz quando um relacionamento acaba: a fila andou”.
Segundo a Rádio Gaúcha, a primeira oferta palmeirense ficou na casa 8 milhões de euros, mas o Grêmio quer pelo menos 15 milhões da mesma moeda para liberar o volante, que é titular absoluto e está no clube desde 2021. Na época, foi comprado do Cerro Porteño, do Paraguai.
Alberto Guerra não bancou volante do Grêmio
Antes de terminar oficialmente o ano de 2024, o presidente gremista Alberto Guerra conversou com várias emissoras gaúchas para tratar de temas do clube. Em uma delas, à Rádio Bandeirantes, disse o seguinte quando perguntado sobre Villasanti:
“Primeiro que não chegou proposta pelo Villasanti, mas eu não garanto permanência de ninguém, nem minha (risos) aqui mesmo. Por que? Existem multas, o Grêmio é um clube vendedor. Aqui não estou dizendo que o Villasanti vai ser vendido, muito pelo contrário, eu não gostaria, não quero, ele é o nosso capitão, está feliz aqui, tem um excelente salário. Mas assim, não existe atleta inegociável. Se for um valor e a gente está vendo os valores que estão sendo praticados no mercado, por qualquer atleta, obviamente que o atleta vai sair. Em algum momento algum atleta terá que ser vendido”, destacou Guerra, em fala recuperada no site do jornalista Diogo Rossi.