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Clube formador de Pepê alega falta de pagamento e ameaça processar Grêmio se for rebaixado no estadual

Foz do Iguaçu, que formou o atual atacante do Porto, reclama da postura do Grêmio

O Foz do Iguaçu, do Paraná, segue irritado com a postura do Grêmio e alega ainda não ter recebido o valor que tinha direito pela venda do atacante Pepê, por 15 milhões de euros, ao Porto, em 2021. Perto de ser rebaixado no estadual paranaense, o clube do Paraná cogita entrar na Justiça contra o tricolor gaúcho se a queda de divisão se confirmar. O caso foi explicado pelo presidente do Foz, Arif Osman, ao site GZH.

“Estamos pedindo à CNRD (Câmara Nacional de Resoluções de Disputa) da CBF, que dê andamento ao nosso pedido, que esclareça o motivo dessa morosidade. Não podem beneficiar uma equipe grande como o Grêmio, em prejuízo a uma equipe pequena como o Foz do Iguaçu. Estamos à mercê de cair à segunda divisão e é nítida a diferença de qualidade nos elencos das outras equipes comparadas ao Foz. O Grêmio está contratando jogadores com salários milionários, e o Foz não pode fazer contratações”, disse, antes de acrescentar:

“O Grêmio responderá por isso também. Danos e prejuízos por não enviar o nosso dinheiro. E o Foz cair pra segunda divisão. A ação sobre danos e prejuízos será feita depois, se precisar realmente. Espero que não. O Foz tem duas rodadas, mas isso seria mais uma ação caso eles não cumpram a parte deles de nos repassar o nosso dinheiro, os R$ 30 milhões. Espero que não seja preciso, que o Foz sobreviva, mas realmente nos deram um sufoco, e o estresse é iminente”.

Além de resultados paralelos, o Foz do Iguaçu precisa vencer as suas duas rodadas finais para ter chance de escapar do rebaixamento no Paraná.

O que diz o Grêmio sobre o caso de Pepê

Em relação a Pepê, o Grêmio, que tinha 70% dos direitos, alega que aguardará “uma decisão formal dos órgãos competentes sobre para quem devemos “efetuar o pagamento dos valores”. Há dúvida do Grêmio em relação a pagar para empresários ou ao próprio clube paranaense.

“Existe um imbróglio judicial gerado pelo próprio clube paranaense, envolvendo o Grêmio e terceiros, e que tramita na CNRD (Câmara Nacional de Resoluções de Disputa). Este imbróglio gera dúvidas em relação a quem pagar. Em razão disso, iremos aguardar uma decisão formal dos órgãos competentes sobre para quem devemos  efetuar o pagamento dos valores, para não correr o risco de ser obrigado a pagar duas vezes as quantias acordadas em contrato”, diz nota recente do Grêmio.

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