Velho conhecido do Inter, tendo se projetado para o futebol profissional com a camisa do clube, o ex-volante Claiton contou algumas histórias do seu tempo de Beira-Rio em nova entrevista dada à Rádio Inferno. Ele admitiu, por exemplo, que pediu para sair do clube no ano de 2000 depois de ter perdido a titularidade para Carlinhos, por opção técnica do treinador Zé Mário.
Claiton contou que, nesta mesma época, procurou a direção do clube e pediu a transferência, tendo sido emprestado posteriormente para o Vitória. Ele retornaria ao Beira-Rio nos anos seguintes.
“Se eu pudesse mudar algo do passado, eu mudaria o meu jeito. Eu era muito explosivo. No grito ninguém ganhava de mim. E eu não aceitava. Eu não entendia ser reserva. Gostava de jogar. Quando o Zé Mário me tirou do time… e o Carlinhos jogava menos que eu, com todo respeito. Pô, vem um cara de fora e toma o lugar. Eu fui na direção reclamar e disse que não queria mais ficar no Inter. Que achassem uma proposta para mim. E aí fui para o Vitória. Em um dos primeiros jogos, ganhamos do Inter no Beira-Rio”, citou Claiton.
Claiton teve “filhos” no Inter
Em 2002, Claiton participou de todo sofrimento da permanência do Inter na primeira divisão com vitória no último jogo diante do Paysandu. Ele ficou para o ano seguinte e foi um dos mais experientes em um elenco que tinha muitos garotos como os gêmeos Diego e Diogo, além de Daniel Carvalho, Nilmar e outros.
“Quando o Muricy iria cobrar alguma coisa dos guris, eu ia junto. Eu abracei muito eles. Como filhos mesmo. Diego, Diogo, Nilmar. Eu tinha um pouco mais de dinheiro na época e levava coisas para a concentração. Comida, videogame. A gente criou um vínculo importante. Daniel Carvalho a mesma coisa. E eles têm esse reconhecimento por mim até hoje”, finalizou.
