As entrevistas coletivas do Inter depois da vitória de 1×0 sobre o Atlético-MG, no Beira-Rio, que levou o clube à liderança do Brasileirão com 12 pontos, se dividiram em dois assuntos principais: a repercussão do importante triunfo dentro de casa e a já arrastada novela Alexandre Pato.
A partir das declarações do técnico Eduardo Coudet e do executivo de futebol, Rodrigo Caetano, separamos cinco perguntas e respostas.
Coudet ligou para Pato?
Segundo o próprio treinador, não. Em sua coletiva, Coudet garantiu veementemente não ter tido contato telefônico com o jogador, desmentindo a informação dada durante a semana pelo jornalista Rodrigo Bueno, dos canais Fox Sports.
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QUAL A POSIÇÃO DE COUDET SOBRE PATO?
Publicamente, o técnico diz apenas se tratar de um “grande jogador”, como falou na última quarta-feira. E não avança mais do que isso. Neste sábado, deixou claro que é um tema da direção e que a ele cabe falar “dos jogadores que estão aqui”.
PODE CHEGAR ESTA SEMANA?
Sim. Coudet, sem citar nomes, disse ter a expectativa da chegada de um camisa 9 durante a semana, antes do jogo contra o Botafogo, fora de casa, no sábado. Já a direção, na pessoa de Rodrigo Caetano, reconheceu que fez contato, abriu negociações e aguarda o parecer de Pato.
INTER TEM CONDIÇÕES IMPOSTAS?
Sim. O Inter não aceitará “qualquer” Pato. Quer um jogador comprometido, que venha engajado com o clube e com vontade de um algo a mais. E colocou a situação para o atleta nos contatos já estabelecidos. Caetano, na sua coletiva, chegou a dizer que “só vem para o Inter quem tiver vontade de vir. Quem não tem, não vem”.
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INTER ESTÁ DISPOSTO A ESPERAR O TEMPO QUE FOR PRECISO?
Não. Ciente da urgência da contratação de um substituto a Paolo Guerrero, que se lesionou e só volta em 2021, o Inter tem pressa. E não pensa em ficar esperando Pato ou qualquer outro jogador, segundo palavras de Caetano: “O Inter é gigante e não pode esperar por quem quer que seja. O Inter está acima de qualquer cargo e qualquer pessoa. O respeito por quem aqui passou será eterno, mas que isso fique claro”.
Veja abaixo a linha do tempo do caso Pato:
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