
Iniciou na última quinta-feira a era Roger Machado no Inter, primeiro com um trabalho inicial com o grupo de jogadores no CT de Alvorada e em seguida com uma concorrida coletiva de apresentação de cerca de 40 minutos. Nela, o ex-treinador do Juventude passou algumas ideias do seu trabalho, no qual selecionamos cinco delas em tópicos abaixo.
Ataque de peso
“Não podem?”, questionou Roger quando um repórter perguntou se Alan Patrick, Borré e Enner Valencia poderiam, jogando juntos, dar a intensidade que o treinador gosta. O novo técnico quer um time “equilibrado”, mas deixou claro que imagina, sim, um trio de ataque com esses três jogadores.
Roger não abre mão da linha de 4
Do meio para frente, Roger não descarta nenhum tipo de formação e projeta se adaptar ao estilo e característica dos seus jogadores. O que ele indicou descartar desde já é a montagem do time com três zagueiros. Ele, como fez ao longo de praticamente toda a carreira, dará prioridade para a linha de 4 na defesa.
Prioridade do Inter
Apesar do discurso do presidente Alessandro Barcellos de que o Brasileirão seria encarado como “38 finais”, Roger chega ao Beira-Rio afirmando que a prioridade é o “próximo jogo”. Pelo que deu a entender, irá evitar preservar jogadores até para buscar estabelecer uma equipe padrão. Sua estreia será neste sábado contra o Botafogo, fora, às 18h30, pelo Brasileirão. Depois, na terça, tem a volta do playoff da Sul-Americana contra o Rosario Central, no Beira-Rio, às 21h30, precisando reverter o placar de 1×0.
Abel Braga seria bem-vindo
“Um dos nomes que a direção do Inter ainda tenta incorporar ao futebol é o de Abel Braga, que viria como um coordenador técnico para dar suporte ao vestiário. Roger, em sua coletiva, afirmou não ter conversado nem com Abel nem com a direção sobre o assunto, mas rasgou elogios ao currículo do ex-treinador e indicou ser favorável à contratação”
Grupo de trabalho maior
Ao contrário de outros treinadores, Roger gosta de trabalhar com um grupo maior no dia a dia e chegou a falar em ter 30 jogadores de linha disponíveis para montar três times na rotina de atividades. Com isso, se espera um aproveitamento até maior de jovens jogadores da base, como o meia Gabriel Carvalho, de 16 anos.
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