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Campeão pelo Inter em 2006 perdoa e entende Edinho: “Nunca escondi que usei drogas no passado”

Wellington Monteiro entende Edinho. E, por isso, “perdoa” o ex-volante colorado por ter dito, em 2015, que o Gre-Nal dos 5×0 do Grêmio, na Arena, pelo Brasileirão, era o maior título da carreira. Recentemente, o desafeto da torcida do Inter explicou que a declaração era pelo fato de, meses antes, ter passado por problemas com depressão e álcool, algo que Monteiro diz também já ter vivido.

De origem humilde e nascido no Rio de Janeiro, o companheiro de Edinho no meio de campo do Mundial de 2006 revelou, nesta semana, ao Vozes do Gigante, ter passado por problemas com drogas e que soube vencer o drama para depois se tornar campeão no futebol:

“Nunca escondi que em um passado usei drogas. Entendo o que Edinho passava. Porque você fala o que não quer dizer, prejudica pessoas, se afasta. Hoje, o Edinho é outro”, disse, antes de concluir:

“Edinho errou, claro. Mas o Edinho estava passando um momento difícil, no que diz respeito à família, álcool e tudo mais. Eu sei a dificuldade disso. Já passei pelo mesmo”.

O que Edinho de fato falou?

Campeão da Libertadores, do Mundial, da Recopa e da Sul-Americana pelo Inter, Edinho jogou no Lecce, da Itália, no Palmeiras e no Fluminense antes de ir para o Grêmio em 2014 – onde ficou até 2016. Duas declarações da época em que vestia azul repercutiram muito, mas muito mal entre os colorados.

O primeiro momento de irritação foi quando ele disse que a goleada gremista no Gre-Nal do Brasileirão de 2015, na Arena, por 5×0, foi o seu maior título.

“Penso que o 5 a 0 foi minha maior conquista, trocaria por tudo. Apesar de não valer troféu, no meu modo de ver, foi meu maior título (…) Ganhar o Gre-Nal dessa forma, com uma atuação segura e tranquila, foi minha volta por cima”, disparou.

Um ano depois, disse as seguintes palavras após um empate em 2×2 contra o Avaí, pela Primeira Liga.

“Muitos falam que nosso grupo não é tão qualificado, que não estamos preparados para essa Libertadores. No meu modo de ver, a equipe é muito forte, trabalha muito. Particularmente, fui campeão de uma Libertadores em uma equipe muito inferior a esta que nós temos. Acho que estamos no caminho certo”.

Em 2019, Edinho foi rebaixado à Série C jogando pelo Vila Nova, hoje treinado exatamente por Bolívar. Ele deixou o clube e, aos 37 anos, buscava uma nova equipe para seguir a carreira antes da parada geral do coronavírus. Após o Grêmio, ainda passou por Coritiba, CSA e Ceará.

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