Campeão com o Inter, Sandro revela se jogaria no Grêmio: “Seria a minha última opção”

Há 10 anos, Sandro deixava o Inter com a faixa de campeão da Libertadores no peito para iniciar a trajetória na Europa. Tanto tempo se passou e o carinho segue intacto, bem como os efeitos da rivalidade gaúcha. Assim, o atual volante do Goiás deixou claro em entrevista ao Esporte Interativo que dificilmente jogaria no Grêmio.

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O jogador admitiu que, em determinado momento da carreira, chegou a receber sondagens do tricolor:

“Às vezes existe a sondagem no futebol. Isso é normal. Já houve até, mas nada concreto. E tenho que ser realista: seria minha última opção. Não vou mentir, seria minha última opção”, comentou.

Titular e destaque do Inter no bi da Libertadores em 2010, Sandro relembrou como ficou o clima em Porto Alegre após a conquista vermelha:

“Lá no Sul é muita chacota. O Grêmio falava muito das duas Libertadores. Quando ganhamos a primeira, em 2006, diziam que demoraríamos muito ou nunca ganharíamos a segunda. Quando ganhamos a festa foi incrível e foi o momento mais feliz da minha carreira. Pena que foi rápido, porque dois dias depois eu tinha de viajar para a Inglaterra”, destacou, sobre o acerto com o Tottenham.

Além da Libertadores de 2010, Sandro também participou do título da Sul-Americana de 2008, do Gauchão de 2009 e da Copa Suruga de 2009.

E o retorno ao Inter?

Segundo o atleta, o colorado até tentou repatriá-lo por duas ocasiões diferentes, mas os momentos não foram os mais adequados.

“Foram duas vezes enquanto eu estava no Tottenham, enquanto eu estava em alta. Depois, não mais. Mas é assim mesmo, muda-se a direção e acontece. Naquela época tentaram fazer eu voltar duas vezes, mas nem mesmo o Tottenham iria me liberar quando tentaram e eu mesmo disse que gostaria de ficar, já que eu havia acabado de chegar na Europa”.

Além do time inglês, Sandro defendeu no Velho Continente o Queens Park Rangers, West Bromwich, Antalyaspor, Benevento, Genoa e Udinese. Hoje com 31 anos, acertou com o Goiás e não pensa mais em deixar o país.

“Eu quero jogar uns quatro anos ainda, mas quero terminar bem. Quero fazer um grande trabalho no Goiás e fazer história seria perfeito para mim. Comecei a carreira no Brasil e, quem sabe, termino também no Brasil, pertinho da minha família”, finalizou.

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