
Ao se lançar pré-candidato à presidência do Grêmio na entrevista dada ao canal do jornalista Alex Bagé, Paulo Caleffi teve a oportunidade de explicar vários temas e esclarecer dúvidas pendentes no torcedor. Dentre elas, a razão de ter entrado com uma série de palestras pelo interior do Rio Grande do Sul sobre o “case Suárez” no clube.
Segundo ele, se criou um imaginário equivocado de que ele estava “saindo por aí” dizendo que trouxe Suárez para o Grêmio. Mas que, na verdade, quem já viu a palestra sabe que o teor é bem outro:
“Essa dimensão que se criou não partiu de mim. Se trata de uma palestra e as pessoas nem sabem o que é. Jamais devemos criticar o que não conhecemos. O imaginário que se criou é que o Caleffi estava saindo por aí dizendo que trouxe o Suárez. Passei por muitas cidades, muitas pessoas assistiram. Cada uma dessas pessoas é testemunha que não é sobre isso que a palestra trata”, salientou, para depois complementar:
“E sequer fui eu que criei a palestra, que surgiu de um congresso de marketing hoteleiro em outubro de 2023. A organização do evento sugeriu a palestra com esse nome ‘case Suárez’. A palestra trata do potencial da marca Grêmio. Eu digo: o clube não deve correr atrás do próprio rabo para repetir o caso Suárez. E, sim, temos que correr com as próprias pernas para fazer algo até maior”.

Caleffi trouxe Nathan ao Grêmio
Outro tema que é considerado “pedra no sapato” de Caleffi na época que foi vice de futebol do Grêmio, no começo de 2023, é a contratação de Nathan Pescador. O pré-candidato admite que este reforço “não deu certo”, mas garante que, financeiramente, o negócio pouco atrapalhou a vida do clube:
“Os 12 jogadores que estiveram sob minha gestão estão com as minhas digitais. Todos eles. O negócio do Nathan Pescador, eu asseguro, se a preocupação é financeira eu digo para não terem essa preocupação. Por respeito, não falarei o salário dele. Mas ele veio sem pagamento de direitos econômicos. ‘Ah, mas por que deram três anos para ele?’. Porque ele ainda tinha um ano e meio com o Atlético-MG. Ele abriu mão de valores elevados para receber e veio ganhando menos do que ganhava lá”, comentou Caleffi.
“E mais do que isso, ele veio substituir o Thaciano. Não o Thacigol, que explodiu no Bahia, mas o Thaciano, que era vaiado de maneira estrondosa na Arena. E o Nathan veio ganhando menos que o Thaciano por indicação da comissão técnica, que ficou incomodada com a saída do Thaciano, mas não tínhamos como competir com a proposta do Bahia. É óbvio que ele não deu certo. Mas repito: se a preocupação é com as finanças do Grêmio, poderemos fazer um alfabeto de contratações nesta gestão até chegar no Nathan. Mas não tem problema nenhum. Não me escondo e respondo tudo que for preciso”, finalizou.