
Ex-candidato à presidência do Grêmio, tendo desistido de concorrer após Marcelo Marques comprar a Arena, Paulo Caleffi reapareceu na imprensa com entrevista nesta semana ao “Sem Filtro”, de GZH. Entre novas crítica à gestão de Alberto Guerra, da qual fez parte nos primeiros sete meses como vice de futebol, ele também detonou a recente escalação do volante Camilo como lateral e fez questionamentos sobre os valores da possível vinda de Róger Guedes:
Camilo como lateral do Grêmio
“Se o Grêmio não tem na sua base algum guri, da posição, que desenvolva um papel melhor que o Camilo jogando improvisado de lateral-direito, o Grêmio tem que fechar a base. É inacreditável uma coisa dessas”
Gestão de Alberto Guerra
“Qualquer gremista que participa do ambiente político do Grêmio pode contribuir. Eu entendo que a gestão Guerra se notabiliza por um egocentrismo muito grande. Como se só um grupo dirigisse o clube e só eles decidem os caminhos. Parecem ter certeza que vai melhorar, mas nunca melhora. Certamente, o Grêmio corre riscos”
+ O resultado da reunião entre o presidente do Grêmio e Mano Menezes nesta terça
Negociação com Róger Guedes
“Eu tenho muito respeito por Róger Guedes, mas gastar o valor que se noticia exclusivamente neste jogador eu entendo que não nos altera o patamar. Do tipo: ‘Agora resolveu’. O Grêmio tem muitas carências de peças. Não é um jogador. E não é nem no ataque. Se o Grêmio se organizar do meio para trás, o time pelo menos encerra esse campeonato de forma digna. Tem que parar de vender ilusão, o torcedor não é bobo“