A noite no Beira-Rio foi marcada por frustração e expectativa. Com um time alternativo em campo, o Inter não conseguiu segurar o Flamengo e acabou derrotado por 3×1, pelo Brasileirão, ampliando a sequência negativa como mandante. A torcida, mesmo diante do placar adverso, permaneceu cantando até o fim, demonstrando apoio e cobrando atitude.
Na zona mista, o volante Bruno Henrique foi o primeiro a se manifestar. Com um semblante sério e palavras firmes, ele reconheceu a dificuldade do jogo e a dor da derrota, mas fez questão de reforçar que o foco já está totalmente voltado para o confronto decisivo pela Conmebol Libertadores.
“Fica chateado pelo jogo, a gente sabia das dificuldades, o nosso time que não vinha jogando junto, derrota ruim dentro da nossa casa, mas agora levanta a cabeça. A gente tem um jogo importantíssimo na quarta-feira, nosso jogo do ano. Descansar, preparar a equipe para que a gente possa fazer um grande jogo aqui na quarta, fazer o resultado que a gente precisa fazer para a gente poder, se Deus quiser, passar para as quartas do Conmebol Libertadores”.
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A entrevista seguiu com perguntas sobre o impacto emocional da derrota e como isso poderia interferir na preparação para o jogo de quarta-feira. Bruno foi direto ao afirmar que o grupo está pronto para virar a página e buscar a classificação.
O volante demonstrou confiança na capacidade do elenco de reagir, mesmo diante de um resultado negativo. Segundo ele, o trabalho começa já no dia seguinte, com foco total na recuperação e na estratégia para enfrentar o Flamengo novamente.
“Acho que o resultado negativo é sempre ruim, mas a gente vai gerir esse resultado ruim hoje. A partir de amanhã a gente já vai em foco total. O time está… Está bem preparado, vai estar todo mundo à disposição para a gente poder se preparar para a gente fazer um grande jogo”.
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A mobilização interna foi outro ponto destacado por Bruno. Ele revelou que, mesmo no vestiário após a derrota, o clima era de união e determinação. A presença do técnico Roger Machado, da diretoria e o apoio da torcida foram citados como elementos fundamentais para manter o grupo motivado.
A torcida, aliás, foi exaltada pelo jogador. Mesmo com o placar adverso, os colorados cantaram até o fim, demonstrando que estarão presentes e ativos na partida decisiva.
“É uma mobilização total, né, cara? A gente sabe que é o nosso jogo do ano. A mobilização no vestiário foi muito grande. Parte do Roger, o presidente, está todo mundo muito empenhado. O time, a torcida também. A gente está na mesma vibe para a gente poder fazer um grande jogo.”
Bruno também comentou sobre a importância de ter enfrentado o Flamengo antes da decisão. Para ele, o jogo serviu como uma espécie de laboratório, permitindo ao Inter entender melhor os pontos fortes e vulnerabilidades do adversário.
O volante reconheceu a qualidade do elenco rubro-negro, mas reforçou que o Inter também tem força, especialmente quando joga em casa com o apoio da torcida.
“Acho que hoje é muito estudado. O Flamengo é um time muito competitivo, tem um elenco muito forte, vários jogadores de altíssimo nível, estão liderando o campeonato brasileiro. Só que aqui dentro de casa a gente também tem um time forte, a gente também sabe da nossa força, junto com o nosso torcedor que vai estar lotado aqui na quarta-feira”.
Por fim, Bruno falou sobre sua situação pessoal. Após perder a titularidade e ser alvo de críticas, ele demonstrou maturidade ao comentar como o técnico Roger Machado lidou com o momento. A resposta foi marcada por respeito e profissionalismo.
Mesmo fora do time principal, Bruno garantiu que segue trabalhando com dedicação, pronto para ajudar o grupo sempre que for chamado.
“O Roger é um grande treinador, tem um respeito muito grande por ele, acho que ele vem fazendo um trabalho desde o ano passado aqui, muito bem, muito competente. Isso é, futebol é natural, sabe que não… E para o banco, jogador nenhum gosta, mas acho que o Alan chegou, chegou muito bem também, está jogando muito bem e faz parte do processo. Eu, como um profissional, respeito muito o meu clube e vou estar sempre trabalhando, mesmo que for para jogar cinco minutos, como foi do outro jogo, sempre estar ligado, buscando o meu espaço, fazendo o que eu sempre fiz na minha carreira toda, sendo muito profissional, muito dedicado. Para que eu possa ajudar a equipe da melhor maneira possível quando tiver oportunidade”.
A quarta-feira se aproxima, e com ela, o que Bruno Henrique chamou de “jogo do ano”. O Beira-Rio promete estar lotado, pulsando junto com o time em busca da classificação. Todos os ingressos já foram vendidos.
