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Bressan explica “episódio River”, se vê traído pelo VAR e diz que o pensa sobre a torcida do Grêmio

Zagueiro voltou a falar sobre a semi da Libertadores do ano de 2018 ao jornalista Duda Garbi

Se pudesse, Bressan voltaria no tempo e faria tudo diferente na noite do dia 30 de outubro de 2018. Por conta de uma lesão de Paulo Miranda, ele precisou entrar no segundo tempo no time do Grêmio, que vencia o River Plate na Arena por 1×0 e encaminhava a ida à segunda final seguida de Libertadores.

Mas tudo ruiu para Bressan e para o Grêmio em 15 minutos. E o zagueiro ficou marcado pela derrota de 2×1 por ter feito um pênalti e levado o cartão vermelho.

“Eu já era afastado de rede social, então isso me blindou um pouco. Mas sabia que algo fora do normal passava por como as pessoas ao meu redor estavam lidando com isso. A primeira pessoa que eu vi no vestiário pós-jogo era minha esposa chorando. Minha família toda estava na Arena. É uma situação que com certeza eu queria escrever de outra maneira”, contou o atual jogador do FC Dallas, dos Estados Unidos, ao jornalista Duda Garbi.

Mas Bressan acredita que, sem o VAR, era bem provável que nada fosse marcado no fatídico lance:

“Eu senti a bola pegar no meu braço mas ninguém no campo falou nada. A bola saiu e os caras (jogadores do River) correm para cobrar o escanteio. Pediram para parar o jogo e eu pensei “c***”. O VAR estava começando na época. Tenho certeza que se não existisse o VAR, ia passar batido. Eu senti raspar o braço na bola, só não sabia qual ângulo tinha sido e como o juiz iria interpretar. Se eu pudesse reescrever a história, óbvio que mudaria. Imagina passar para a final, enfrentar o Boca e ser bicampeão. Mas tem coisa que a gente não explica no futebol”, comentou.

Carinho aos gremistas continua igual

Depois da eliminação nesta semi, Bressan não voltou mais a jogar pelo Grêmio. Mas ele não faz disso um sentimento de mágoa em relação ao clube. E muito menos à torcida.

“Cheguei ao Grêmio um guri de 19 anos, saí com 24. Sou muito grato pela torcida, o que eu vi e escutei foi uma troca muito boa, nunca mais vou esquecer. Entendo qualquer tipo de torcedor. Obviamente o que faz violência não, mas a gente ser xingado faz parte da profissão. Uma vez eu fui torcedor, então eu sei o sentimento de frustração”, acrescentou.

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