Braithwaite surpreende com elogios aos árbitros e projeta Grêmio com Arthur e Willian

Em nova entrevista ao quadro “Abre Aspas”, do site Globoesporte, o centroavante Martin Braithwaite tratou de vários temas relacionados à passagem que vem tendo pelo Grêmio e pelo futebol brasileiro, surpreendendo, por exemplo, ao elogiar o nível da arbitragem no Brasil. Ele considerou o trabalho “muito bom”, mas pediu valorização a esses profissionais:

“Sempre quero analisar bem as coisas, porque falar é muito fácil. Não tenho os números, mas eu vi que o salário mínimo dos juízes aqui no Brasil é muito baixo, então significa que é não muito fácil para eles estudar também, e isso é importante”, disse Martin, que acrescentou:

“Sempre queremos cobrar os juízes, mas ser juiz é muito difícil. Eu penso que não está valorizado como deve ser. Acho que se subir o salário mínimo para eles, podem estudar mais, por mais tempo, para melhorar. Para mim, estão fazendo um trabalho muito bom”.

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Grêmio reforçado

Um “novo” Grêmio está vindo aí a partir da chegada de oito novos jogadores neste segundo semestre, em especial o volante Arthur e o meia-atacante Willian:

“São jogadores muito bons, com muita experiência e tenho certeza que vão ajudar o time muito. A minha mensagem sempre é que temos que ser ambiciosos. O time está de acordo. Estamos trabalhando por isso. E a torcida quer que ganhemos títulos e briguemos em cima, sempre tem que ser o objetivo aqui, um clube como o Grêmio”, comentou o dinamarquês.

Futuro da carreira

Com contrato até 2027 e se fixando cada vez mais em Porto Alegre, Braithwaite ainda evita falar do futuro e de uma eventual aposentadoria dos gramados. Ele afirma se sentir bem e completamente capaz de ajudar dentro de campo por mais tempo:

“Não estou pensando muito nisso. Só quero jogar cada dia, quero trabalhar com companheiros, treinadores, para melhorar. Não estou pensando muito no futuro. Estou bem, com 36 anos. Não é nada em idade. Estou cuidando do meu corpo. Estou bem. Me sinto com 25 anos. Posso jogar muitos anos mais”, encerrou.