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A partir de uma conversa reservada com o executivo de futebol Paulo Bracks, dias após a vitória sobre o Flamengo no Maracanã, o atacante Thiago Galhardo ficou com o caminho livre para deixar o Inter e encaminhar a transferência ao Celta de Vigo, por um pedido do técnico Eduardo Coudet. Na época, circulou a informação de que o jogador vinha incomodado pela condição de reserva e Bracks, demitido no começo de março de 2022, deu detalhes do caso à Rádio Bandeirantes.
Segundo o antigo dirigente colorado, foi uma conversa normal entre executivo e atleta sem nenhum tipo de “desrespeito”. O que surpreende Bracks foi que, neste específico dia da conversa com Galhardo, havia mais pessoas que o normal no CT:
“Não houve desrespeito. O que houve ali foi o papel de um executivo com o jogador. O tal da distancia que não existia. Nós dois, dentro da minha sala. Só isso. Conversei com ele semana passada. Mas o que aconteceu no dia é que, quando eu chamo o Thiago na minha sala e quando ele sai dela, existiam pessoas estranhas à relação do dia a dia dentro do CT naquele momento. E viram aquilo como ‘aconteceu alguma coisa'”, explicou o dirigente.
Galhardo foi um dos grandes destaques do 2020 no Inter até a saída de Coudet. Ele foi o artilheiro do time e chegou à Seleção, mas teve queda de desempenho a partir da chegada de Abel Braga. Em 2021, ficou marcado por ter perdido o pênalti da eliminação para o Olimpia nas oitavas da Libertadores. Com contrato somente até o meio do ano no Celta, ele ainda tem futuro indefinido.
NEGOCIAÇÃO DE GALHARDO
Para tê-lo ainda em 2021, o Celta topou concretizar o negócio por empréstimo de 10 meses, até o meio de 2022, pagando um valor de cerca de R$ 3,2 milhões. Se quiser ter o jogador em definitivo após este prazo, precisará pagar ao Inter cerca de R$ 10 milhões. Com o colorado, Galhardo mantém vínculo até o fim de 2022.