A enorme festa proporcionada pela torcida gremista na chegada da delegação a Porto Alegre, um dia após a vitória de 2×1 sobre o Lanús, na Argentina, que gerou ao clube o tricampeonato da Libertadores, não saiu – nem vai sair tão cedo – da memória do presidente Romildo Bolzan Jr.
Em live no Instagram com o jornalista do Grupo RBS, Duda Garbi, o dirigente admitiu que se “desmanchou” com tanta alegria vista entre os torcedores:
“O voo chegando já começou o choro geral. O Paulo Nunes me olhou chorando, eu me desmanchei. Meu filho me olhou chorando, o Duda chorando, nós não tínhamos a dimensão até olharmos aquela multidão na Sertório”, relembrou.
Nos bastidores, Bolzan teve papel importante na finalíssima contra o Lanús. Ele admitiu ter pressionado o árbitro chileno Julio Bascuñán, após o 1×0 na Arena, por ter dado amarelo a Kannemann e negado um pênalti claro em Jael.
“Na final da Libertadores eu atravessei o carro na frente da van onde estavam os árbitros. Bati no vidro e pedi pra conversar com o árbitro. Eles abriram e eu falei: ‘o senhor nos comprometeu, eu sei o que aconteceu, nós fomos roubados’”, acrescentou.
Com o mérito de ter equilibrado as finanças do clube e recolocado-o no patamar de grandes títulos, Romildo Bolzan Jr está no Grêmio desde 2015 e cumpre mandato até o final de 2022.
