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“Segurança abrindo porta”: repórter dá bastidores do retorno de Renato à Arena do Grêmio

Técnico Renato Portaluppi lamentou a derrota de 3x2 para o Atlético-MG

O repórter Cesar Fabris, da Rádio Imortal, trouxe alguns bastidores nesta segunda-feira do retorno do técnico Renato Portaluppi com o Grêmio para a Arena, que estava inativa desde o dia 20 de abril e voltou neste domingo. O retorno, porém, não foi nada animador para o tricolor, que vencia o Atlético-MG por 2×0, mas levou a virada para 3×2 em jogo do Brasileirão.

Fabris, durante o programa “Futebol Alegria do Grêmio”, chamou a atenção para a postura de Renato pós-jogo antes de dar a sua coletiva, que precisou ser na sala de imprensa do visitante. O auditório do estádio segue em reformas após a enchente.

“Ontem o Renato fez a mesma coisa que fazia com o presidente Romildo. Que é o quê? ‘Não, não, mas eu tenho viagem’. Aí é segurança abrindo porta, vocês tinham que ver a cena. Dois seguranças abrindo porta. ‘O Renato tem que passar, pessoal’. Tudo rapidinho, o Renato tinha que passar, é 20 segundos de pergunta. Como se o carro já estivesse lá esperando. ‘Ele quer 22 graus’. Eu fiquei impressionado. E o presidente Alberto Guerra aqui ó (aplausos) batendo palmas. Esse é o Grêmio. Não tem que dar explicação. O Grêmio é um funcionário do Renato, essa é a verdade”, declarou Fabris.

Tal postura se explica pela decisão da direção do Grêmio em conjunto com a comissão técnica de dar folga ao elenco até quinta-feira de tarde. Segundo o clube, essa decisão havia sido tomada antes do jogo de domingo. O tricolor só volta a jogar no dia 15, fora, frente ao Bragantino.

Algumas falas de Renato em sua coletiva:

Derrota do Grêmio

Infelizmente, demos muito mole. Estávamos com o jogo controlado mesmo com um a menos. Fizemos dois gols, voltamos com a mesma equipe. Até então, estava tudo controlado. Infelizmente aconteceu o pênalti e era normal que o adversário crescesse na partida. Em um erro nosso, eles fizeram mais. É ruim, chato, jogo controlado. Grandes possibilidades de vencer hoje mesmo com um a menos. Perdemos a partida por erros nossos e todos erros infantis. Não pode acontecer

Renato recuou demais o time?

Qualquer outro treinador no meu lugar, no primeiro tempo, quando fizemos o gol, ele já teria tirado um atacante e colocado um zagueiro. Eu ainda esperei o segundo tempo. Qual foi o erro do treinador? Agora é simples. A coisa foi bem estudada. Se tivéssemos ganho, diriam que o Renato foi corajoso. Fechei a casinha na hora certa. Você jogar contra o Atlético-MG com um a menos desde o primeiro tempo é muito tempo difícil. Pagamos por erros infantis

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