Publicidade

Barcos relembra época como capitão do Grêmio e indica que saiu contra a própria vontade: “Eu tive que ir”

Centroavante argentino de 37 anos atualmente defende o Alianza Lima, do futebol do Peru

Em declarações dadas à publicação espanhola “As”, o ex-centroavante gremista Hernán Barcos, que atualmente, aos 37 anos, defende o peruano Alianza Lima, indicou que deixou o Grêmio contra a sua própria vontade no início da temporada de 2015. Na época, a direção tricolor não o segurou após uma lucrativa proposta do Tianjin Teda, da China.

Na época, a transação era de US$ 3 milhões, mas só U$ 1 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões na cotação da época) parou nos cofres gremistas, já que o argentino tinha cerca de US$ 1 milhão a receber em salários, luvas e premiações em atraso. Segundo ele, não houve escolha pessoal a fazer naquele momento.

“Normalmente, acontece com os atacantes que se você andar muito bem, você tem um milhão de ofertas e eles te vendem. E se você estiver errado, eles o expulsam. Sempre há opções. É muito difícil ficar muito tempo. Quando cheguei ao Grêmio, onde estive dois anos, estava muito bem, muito tranquilo, eu era o capitão, e veio uma oferta da China que o clube não pôde recusar. O que faz? Você tem que ir, e assim por diante, muitas vezes. No Palmeiras mesmo, foi muito bom, mas o Grêmio chegou, colocou o dinheiro na mesa e eu tive que ir”, declarou o “Pirata”, antes de aprofundar:

“O jogador geralmente é culpado quando sai. A realidade, porém, indica que quem tem menos força é o jogador. Se o clube quer vender você, ele vende você. Acontece com todos nós, qualquer um pode se sentir identificado. É normal, porque o clube tem que fazer a sua parte e o jogador, a sua. A verdade nem sempre é revelada”.

No tricolor, Barcos entrou para a história ao se tornar o jogador estrangeiro com mais gols marcados pelo clube. Foram, no total, 112 partidas e 45 gols feitos. Apesar dos números interessantes, ele não conquistou títulos na sua passagem.

você pode gostar também

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas