
MANDATO
A permanência na primeira divisão gerou um imenso alívio no Inter, mas não amenizou o clima político fervente com insatisfação crescente ao atual Conselho de Gestão, que tem como presidente Alessandro Barcellos. Prestes a entrar no último ano de gestão, ele enfrenta movimentos internos que pedem a sua saída, inclusive com abaixo-assinado movido por um conselheiro de oposição.
Barcellos, aliás, foi perguntado sobre esse tema na coletiva de sexta-feira, onde mais uma vez descartou renunciar por vontade própria. Ele alertou para uma possível “insegurança política” para as gestões futuras caso também sejam ameaçadas após resultados ruins em campo.
“Se estiver dentro das regras do jogo, vamos jogar com as regras do jogo. Mas isso coloca o clube em risco. Qualquer resultado ruim em campo vai fazer com que se tire um presidente? Isso trará insegurança para qualquer gestão no futuro”, disse Barcellos, em fala recuperada pelo Correio do Povo.
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O conselheiro Igor Peres Dummer é quem idealizou o abaixo-assinado, que, até a última sexta-feira, já contava com mais de 3 mil assinaturas virtuais. A sua ideia é entregar o documento na segunda-feira ao presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Juchem, dia em que os conselheiros se reunirão para a discussão do orçamento do ano que vem.
“Sou um conselheiro eleito pelos associados. E eu acreditei nas promessas da atual gestão, assim como muitos colorados. Mas o clube enfrenta uma crise geral que atinge todos os setores, impondo a saída do Conselho de Gestão”, relatou Igor, também ao Correio do Povo.
No caso de uma improvável saída de Barcellos, o Conselho Deliberativo abriria processo interno entre os conselheiros para a escolha do novo presidente até o final de 2026, quando uma nova eleição presidencial está marcada.
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