O jornalista colorado Fabiano Baldasso se manifestou no programa “Debate Raiz”, desta quinta-feira, sobre as agressões sofridas por membros do seu canal durante a transmissão direto do Beira-Rio de Inter 0x2 Flamengo, pela Conmebol Libertadores. O comunicador prometeu levar o caso adiante com registro de ocorrência na polícia e abertura de processos judiciais.
Para Baldasso, a manifestação destes torcedores não representa a torcida do Inter, que, segundo ele, dá constantemente muito carinho e apoio aos profissionais do canal. O jornalista ainda agradeceu ao clube por estar ajudando nas identificações dos envolvidos:
“Esse assunto ganhou repercussão nacional e nós recebemos o carinho permanentemente quando transmitimos jogos no Beira-Rio. Esses aí não são a torcida do Inter. Eu até entendo, porque já fui torcedor de campo, que quando acontece uma frustração a gente tem o hábito de procurar a primeira figura expressiva que aparece na frente para descarregar a raiva. Acho que foi isso que aconteceu, mas não justifica”, disse Baldasso, que acrescentou:
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“Tivemos apenas danos materiais, mas estes torcedores serão responsabilizados. Será registrada ocorrência na polícia e acionados judicialmente. E não adianta mandar email pedindo desculpas. De novo, a torcida do Inter, em milhões de pessoas, nos dá carinho todos os dias. Os gatos pingados, que não representam a torcida, serão responsabilizados”.
Aceg-RS solta nota sobre caso do canal de Baldasso
A Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos, Aceg-RS, se manifestou em nota nesta quinta-feira repudiando os atos de violência contra os seus filiados no jogo válido pela Conmebol Libertadores:
A Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (ACEG) repudia de forma enfática e inegociável os episódios de agressão registrados nessa quarta-feira, 20 de agosto, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, ao final da partida entre Inter e Flamengo, válida pela Copa Conmebol Libertadores da América. Profissionais da imprensa foram covardemente atacados enquanto exerciam sua função. Integrantes do Canal do Baldasso, na TRIBUNA DE IMPRENSA, foram agredidos por torcedores localizados em cadeiras próximas ao setor destinado à cobertura jornalística. Da mesma forma, o repórter da Rádio Real News foi alvo de violência no pátio do estádio.
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A ACEG afirma, sem rodeios: qualquer agressão a jornalistas é crime contra a liberdade de expressão, contra o exercício profissional e contra os princípios democráticos. Não há tolerância. Não há relativização. Diante da gravidade dos fatos, a ACEG requer que o Sport Club Inter identifique imediatamente os responsáveis e colabore para que sejam responsabilizados pelas autoridades competentes. Mais do que punição, é necessário garantir que tais ataques não se repitam, preservando a integridade de todos os cronistas esportivos em futuras coberturas.
