Baldasso pede demissão do Inter em apoio a funcionários: “Tenho mais de uma fonte de renda, eles não”

O jornalista Fabiano Baldasso anunciou nas redes sociais no início da manhã desta quarta-feira o seu desligamento do Inter. Ele informa ter perdido demissão da pasta de Relacionamento Social em solidariedade a outros funcionários que também devem perder o emprego no clube – a direção deverá adotar essa medida para reduzir custos em meio à pandemia de coronavírus.

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“Minha decisão já estava tomada desde o meio de abril, havendo inclusive comunicado, a época, meu superior na pasta de relacionamento social do Inter. Hoje comuniquei todas outras instâncias, e o mesmo faço à vocês, meu desligamento do clube. Diante dos reflexos que a parada certamente traria (e está trazendo), sabia que, em determinado momento, pessoas que dependem do salário recebido pelo trabalho nas dependências do Beira Rio corriam o risco de perder o emprego. Eu trabalho bastante pelo clube e sei que minha ação tem resposta adequada, mas não dormiria em paz se não abrisse mão dos meus ganhos enquanto outras pessoas podem ser demitidas. Eu tenho mais de uma fonte de renda, elas não”, escreveu Baldasso, antes de concluir:

“Ali adiante, quando as coisas se normalizarem, se o clube quiser contar novamente com meus serviços, estou a disposição, mas agora é a hora de tentar proteger os que mais precisam. Não sei se minha decisão muda alguma coisa, mas só de imaginar que posso estar salvando um emprego sequer, de quem necessita mais do que eu, me sinto em paz e com o dever cumprido. Seguimos normalmente nas redes sociais! Tudo passa!”.

Baldasso era figura frequente nas festas consulares do Inter pelo interior gaúcho e outras localidades do país buscando mais sócios ao clube.

Ele segue com seus canais em todas as plataformas digitais e também no programa Os Donos da Bola, da Bandeirantes.

 

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Minha decisão já estava tomada desde o meio de abril, havendo inclusive comunicado, a época, meu superior na pasta de relacionamento social do Inter. Hoje comuniquei todas outras instâncias, e o mesmo faço à vocês, meu desligamento do clube. Diante dos reflexos que a parada certamente traria (e está trazendo), sabia que, em determinado momento, pessoas que dependem do salário recebido pelo trabalho nas dependências do Beira Rio corriam o risco de perder o emprego. Eu trabalho bastante pelo clube e sei que minha ação tem resposta adequada, mas não dormiria em paz se não abrisse mão dos meus ganhos enquanto outras pessoas podem ser demitidas. Eu tenho mais de uma fonte de renda, elas não. Ali adiante, quando as coisas se normalizarem, se o clube quiser contar novamente com meus serviços, estou a disposição, mas agora é a hora de tentar proteger os que mais precisam. Não sei se minha decisão muda alguma coisa, mas só de imaginar que posso estar salvando um emprego sequer, de quem necessita mais do que eu, me sinto em paz e com o dever cumprido. Seguimos normalmente nas redes sociais! Tudo passa!

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