Baldasso se empolga com Inter de Ramón Díaz e avalia reclamações do Grêmio

Em participação no programa Debate Raiz e também em comentários nas suas redes sociais, o jornalista colorado Fabiano Baldasso avaliou os principais temas do momento da dupla Gre-Nal, como a evolução do Inter com o trabalho de Ramón Díaz e as fortes reclamações do Grêmio sobre a arbitragem brasileira. Sobre o seu time, ele admitiu que nem o mais otimista torcedor poderia esperar a atuação na vitória sobre o Botafogo.

“Nem o mais otimista colorado imaginaria a partida de maestria contra o Botafogo. O Inter foi bem de ponta a ponta em todos os setores. Impecável. E a base de ter tido uma boa atuação na defesa está no esquema colocado por Ramón Díaz. A recuperação tem nomes e sobrenomes, mas citarei apenas o sobrenome que começou a mudar o Inter: Díaz, a família Díaz. O que vimos no sábado foi dedo do treinador. Vimos em uma semana uma coragem que o Roger não teve em seis meses”, comentou Baldasso.

Para o jornalista, o Inter terá condições até de pensar em alcançar a vaga na Conmebol Libertadores se voltar depois da Data FIFA jogando um futebol semelhante ao de sábado passado:

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“Como ninguém viu essa p… antes? Agora é o seguinte: é respirar, ficar mais tranquilo, trabalhar e voltar. Se voltar jogando o que jogou contra o Botafogo, dá para começar a olhar para cima de novo. E quem sabe brigar por vaga na Conmebol Libertadores”.

Baldasso opina sobre o Grêmio

Em relação ao rival, Baldasso deixou as cornetas de lado e entendeu as reclamações feitas pelo Grêmio sobre a arbitragem da derrota de 1×0 para o Bragantino no sábado. Mas, assim como o seu colega Alex Bagé, ele também estranhou a ausência do presidente Alberto Guerra na coletiva pós-jogo:

“Sobre o que aconteceu com o Grêmio, é o tipo de situação que historicamente com os dirigentes da dupla Gre-Nal o cara entra na sala de imprensa chutando a porta. E fala antes do treinador. O que aconteceu contra o Grêmio nesse jogo é muito grave. Chuta a porta, senta e xinga todo mundo. Tu não pode sair de lá sem ser processado por alguém. Xinga todo mundo. Porque aí tu vai mostrar que tem sangue para ser presidente de um clube. Aqui não tem grenalização. Estamos falando da falência da arbitragem do futebol brasileiro”, disparou.