Baldasso considera retorno ao Relacionamento Social do Inter no futuro: “Estou à disposição”

Jornalista com passagens por grandes veículos do RS e figura conhecida nas redes sociais, Fabiano Baldasso oficializou o seu desligamento do Relacionamento Social do Inter nesta quarta-feira – como medida de contingenciamento, 8% do total de postos de trabalho do clube foram cortados.

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Baldasso, assim como o ex-zagueiro Índio, também desligado, fazia parte das comitivas do Inter que viajava pelo interior gaúcho e pelo Brasil em festas consulares buscando novos sócios. Estas ações, segundo a direção, estão suspensas pelo menos até o final do ano.

“Saída é saída, né. Vamos ver. Se vai voltar depois… vamos ver. Se precisarem de mim, estou à disposição”, falou o jornalista em breve contato com Zona Mista.

No seu Instagram, ainda no início da última quarta-feira, Baldasso revelou ter tomado a decisão de pedir o desligamento ainda em abril, até como forma de tentar preservar funcionários colorados mais necessitados.

“Minha decisão já estava tomada desde o meio de abril, havendo inclusive comunicado, a época, meu superior na pasta de relacionamento social do Inter. Hoje comuniquei todas outras instâncias, e o mesmo faço à vocês, meu desligamento do clube. Diante dos reflexos que a parada certamente traria (e está trazendo), sabia que, em determinado momento, pessoas que dependem do salário recebido pelo trabalho nas dependências do Beira Rio corriam o risco de perder o emprego. Eu trabalho bastante pelo clube e sei que minha ação tem resposta adequada, mas não dormiria em paz se não abrisse mão dos meus ganhos enquanto outras pessoas podem ser demitidas. Eu tenho mais de uma fonte de renda, elas não”, escreveu.

 

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Minha decisão já estava tomada desde o meio de abril, havendo inclusive comunicado, a época, meu superior na pasta de relacionamento social do Inter. Hoje comuniquei todas outras instâncias, e o mesmo faço à vocês, meu desligamento do clube. Diante dos reflexos que a parada certamente traria (e está trazendo), sabia que, em determinado momento, pessoas que dependem do salário recebido pelo trabalho nas dependências do Beira Rio corriam o risco de perder o emprego. Eu trabalho bastante pelo clube e sei que minha ação tem resposta adequada, mas não dormiria em paz se não abrisse mão dos meus ganhos enquanto outras pessoas podem ser demitidas. Eu tenho mais de uma fonte de renda, elas não. Ali adiante, quando as coisas se normalizarem, se o clube quiser contar novamente com meus serviços, estou a disposição, mas agora é a hora de tentar proteger os que mais precisam. Não sei se minha decisão muda alguma coisa, mas só de imaginar que posso estar salvando um emprego sequer, de quem necessita mais do que eu, me sinto em paz e com o dever cumprido. Seguimos normalmente nas redes sociais! Tudo passa!

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Em abril, o Inter já havia anunciado um plano de contingenciamento de 30% das despesas. No total, 44 funcionários de diferentes áreas do clube perderam o emprego nesta quarta.

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