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Atravessando a sua pior fase no Grêmio desde 2015, Bolzan tem dois cenários possíveis para 2022, diz jornalista

Presidente gremista já passa por um forte desgaste com a torcida pela campanha no Brasileirão

Desde janeiro de 2015, época em que iniciou o seu mandato no comando do Grêmio, o presidente Romildo Bolzan Jr vive atualmente a pior fase no clube e já vê a relação com a torcida se desgastar pelo momento do time. Em 19° lugar no Brasileirão com 29 pontos, faltando sete jogos para o fim, a chance de rebaixamento já supera 90% segundo os principais matemáticos.

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Nesse sentido, o jornalista Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, projetou dois possíveis cenários para Bolzan em 2022, que será o seu último ano de mandato no clube. Em caso de permanência na Série A, o presidente manterá as cotas de TV e o poder de investimento atual, tendo a chance de montar um time para, quem sabe, fechar o mandato com título. Já em caso de queda à Série B, que parece ser a tendência de momento, o cenário será de perda de receita, investimento menor e cortes no elenco.

“Se o Grêmio conseguir uma espetacular campanha de recuperação nas últimas sete rodadas, Romildo Bolzan terá mais um ano na Série A, com o clube mantendo as cotas de TV e com poder de investimento. Como a situação financeira é estável, será possível recuperar o prestígio promovendo uma reformulação profunda no grupo, com a tentativa de mais um título importante no seu último ano de mandato”, escreveu Gabardo, antes de projetar uma eventual ida à segundona:

“Neste caso, o grande problema será a perda de receita. A cota de TV não deverá passar de R$ 40 milhões em 2022. Na Série A, supera os R$ 100 milhões. Com uma folha de pagamento de R$ 14 milhões por mês, a situação financeira sofrerá um impacto forte. Ainda assim, o Grêmio terá bem mais recursos que os seus concorrentes para voltar com sobras para a primeira divisão em 2023”.

Bolzan ainda é alvo do seu partido, o PDT, para que concorra ao Governo do RS em 2022, o que, se aceito por ele, exigiria uma licença do Grêmio antes do final do mandato. Neste momento, a hipótese é considerada remota. Campeão da Copa do Brasil de 2016 e da Libertadores de 2017, o atual presidente também carrega o mérito de ter equilibrado as finanças do clube.

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