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Em nova entrevista, Argel revela motivo da saída de D’Alessandro e diz que Piffero foi injustiçado

Atualmente, Argel treina a Chapecoense e é o último treinador a ter vencido título pelo Inter

Após assumir o Inter no meio da temporada de 2015 e flertar com a classificação à Libertadores, que acabou não acontecendo, Argel foi mantido como treinador do clube para o ano seguinte. Porém, logo de cara se viu sem o seu principal jogador e capitão, Andrés D’Alessandro, que ficou esgotado com a então direção colorada e optou por voltar ao River Plate, da Argentina.

Em nova entrevista, dessa vez ao jornalista Filipe Gamba, Argel, que é o atual treinador da Chapecoense, deu mais bastidores da saída de D’Alessandro logo no começo da temporada de 2016 – no mesmo ano, o Inter cairia de divisão pela primeira vez em sua história.

“D’Alessandro conversou comigo logo depois da Florida Cup, conversamos na minha sala. Ele disse que queria ir, que não queria mais ficar com aquela direção. Estava cansado. Queria voltar pro clube de infância dele para jogar a Libertadores e tinha questões de família também. Eu disse a ele que as portas seguiriam sempre abertas”, citou Argel.

D’Ale, após jogar um ano emprestado ao River Plate, voltou ao Inter em 2017 para auxiliar no trabalho de reconstrução visando a volta à Série A. Argel, demitido ainda no primeiro turno do Brasileirão de 2016, já não estava mais no clube.

Argel fala de Vitorio Piffero

Apesar das investigações do Ministério Público e das denúncias de irregularidades em sua gestão no Inter entre 2015 e 2016, Vitorio Piffero, então presidente do clube, foi elogiado por Argel, que entende que ele é vítima de “injustiça” pela torcida colorada.

“Comigo nunca teve problema. Me contratou, nos falávamos sempre, bebíamos vinho depois dos jogos. Depois, se fez coisa errada, se fez coisa certa, não sou eu que vou dizer. Mas acho que foi um pouco injustiçado pela história dele no clube. Acho que ele saiu injustiçado pela torcida. Tudo que saiu era em cima dele, não do financeiro, do administrativo. É o peso do cara ser o presidente”, finalizou.

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