
Dono de opiniões sempre muito fortes e conhecedor do futebol gaúcho, especialmente o Inter, o técnico Argel Fuchs concedeu nesta segunda-feira entrevista à Rádio Guaíba e deu mais detalhes do processo que levou o seu nome à mesa do presidente Vitorio Piffero em 2015.
Na época, o Inter buscava um treinador desde a demissão de Diego Aguirre. Argel garante que a direção pensou no seu nome por conta do 5×0 levado no Gre-Nal da Arena, pelo Brasileirão, em que Odair Hellmann era o comandante interino.
“Eu gosto de ser bombeiro. Adoro ser bombeiro. Inter só me contratou porque levou 5 a 0 no Gre-Nal. Treinador é cargo de confiança do presidente. Nunca reclamei quando fui demitido. Eu conheço o sistema”, destacou.
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O ex-zagueiro entende que os clubes seguem trabalhando da mesma maneira de sempre, isto é, mantendo ou demitindo treinadores apenas em função dos resultados.
Nesta linha, ele avalia que Eduardo Coudet já teria sido demitido do Inter se não tivesse avançado nas duas fases de pré-Conmebol Libertadores.
“Eu vejo o imediatismo de sempre. Não existe projeto, planejamento. Se o Coudet não tivesse classificado pra Conmebol Libertadores, não seria mais o treinador do Inter”, acrescentou.
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Após assumir o Ceará na reta final do Brasileirão de 2019, ajudando o time a ficar na Série A, Argel acabou demitido do Vozão no início deste ano e está desempregado.