Mesmo tendo identificação com o Inter, clube no qual foi jogador e depois treinador, o ex-zagueiro Argel afirmou em entrevista ao “Sem Filtro”, do GZH, que treinaria o Grêmio em caso de um convite futuro. Ele elogiou a ida de Roger Machado para o Beira-Rio e afirmou que seria “profissional” em eventual convite gremista, lembrando que treinador “vive de oportunidades”.
“Foi bom que o Roger foi para o Inter, porque isso abre campo. Eu treinaria, sim, o Grêmio. Eu seria profissional. Iria chegar no Gre-Nal e eu iria querer ganhar. Isso está no sangue. No perfil do cara que vive futebol. O treinador só se mantém em um time como Inter e Grêmio se ganhar. Sou identificado com o Inter e tenho uma história no clube, mas o treinador vive de oportunidades”, disse.
Argel, mesmo elogiando a escolha por Roger, criticou a demora da direção do Inter em fechar com um treinador, tendo que fazer jogos importantes com o comando de Pablo Fernandez, da equipe sub-20.
“Eu acho que o Roger era o cara do momento para assumir o Inter. Eu não sei por qual motivo demoraram tanto. Com todo respeito ao Juventude, o Inter não pode ficar de quarta até a outra quarta sem treinador. Antes daquele jogo, ninguém falava em demissão do Coudet. Não vi ninguém falar. Foi pelo resultado do jogo. Estão vendo como a convicção dos dirigentes muda rapidamente? Se o Inter tivesse empatado em 1×1 com o Juventude, o Coudet seguia. Imediatismo. Convicção era zero no Coudet”, ampliou.
Argel ganhou o último Gauchão pelo Inter
Coincidência ou não, Argel foi o último treinador a ganhar um Gauchão pelo Inter, o que ocorreu na temporada de 2016 em vitória sobre o Juventude na grande final. Recentemente, ele esteve no Caxias e conduziu o time à semi do estadual.
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