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Após entrevista-bomba de agente, direção garante Grêmio “protegido” no caso Ferreira

O caso do atacante Ferreira segue dando o que falar no Grêmio. Logo após a entrevista-bomba do empresário Pablo Bueno à Rádio Gre-Nal nesta segunda-feira, onde voltou a detonar a direção tricolor, o vice-jurídico, Nestor Hein, garantiu que o clube não corre riscos e está agindo dentro da lei.

Como o contrato do atleta vai até o meio de 2021, o Grêmio fez uma oferta de renovação que não foi aceita por Ferreira e seu empresário, que têm pedida salarial mais alta. Enquanto o acerto não ocorre, o jogador foi afastado e está trabalhando novamente com o time de transição sub-23. Ele ficou de fora, inclusive, da lista de inscritos na Libertadores.

“Existem decisões sobre dano moral quando se coloca um jogador para treinar em separado. Não é o caso do Ferreira, porque ele está treinando com a transição, e não em separado”, disse Hein à Rádio Bandeirantes, antes de acrescentar:

“Ele (Ferreira) não estar sendo relacionado no profissional ou inscrito em determinada competição não configura o dano moral. O André tem a mesma situação e também não há dano moral”.

Situação do atacante Ferreira segue dando o que falar no Grêmio – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Bueno ataca

Momentos antes das declarações de Hein, o empresário de Ferreira fez duríssimas considerações sobre a direção do Grêmio. Ele pediu “justiça” e garantiu não ser um “puxa-saco” que o clube está “acostumado” a lidar.

“Estamos esperando. Só queremos tudo justo, combinado e assinado no papel. Eles estão acostumados com puxa-saco que depende deles. Eu não dependo. Eu não fico na mão deles”, disparou Bueno.

“A gente quer 20% do passe. Isso é direito do jogador. Ele poderia pedir até 50%, mas está querendo só 20%. Ele que joga, tem direito. Acho que vai dar tudo certo. Só que eu sempre vou defender o guri, o que é justo pra ele. Eles estão acostumados com empresário puxa-saco. Eu não sou assim. Vou defender o guri. Esse pedido de R$ 100 mil é mentira. Pedimos muito menos. Falamos em R$50 mil. Pra pagar isso, acham que não valem. Mas negaram a proposta de venda. Não entendo mais nada”, concluiu.

Em meio à polêmica, o Grêmio recusou uma proposta de R$ 5 milhões por 50% dos direitos de Ferreira feita pelo Athletico.

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