Apesar da reclamação de Medeiros, movimentos contra Bolsonaro e racismo voltam a ter símbolo do Inter

O domingo frio e de sol em Porto Alegre voltou a ter manifestações nas ruas. Com o foco de clamar contra o racismo, a favor da democracia e contra o presidente Jair Bolsonaro, pessoas foram protestar e, uma vez mais, o símbolo do Inter esteve envolvido.

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Em mais de uma ocasião recente, o presidente colorado Marcelo Medeiros reclamou desta postura, sobretudo em relação ao movimento antifascista. O dirigente tem ressaltado que o Inter é laico e apartidário, e que o emblema do clube só pode ser usado em produtos licenciados com autorização do departamento jurídico.

“O Inter é um clube laico e apartidário. A gente não pode adotar posicionamento, pois estaria desrespeitando pessoas que pensam diferente (…) Tenho preocupação de ordem social. Várias torcidas se dizendo antifascistas com escudos de clubes do Rio e de São Paulo fazendo manifestações. Quem são os antifascistas? Onde é a sede? Qual é o rosto dessas pessoas? Qual o CNPJ do antifascista? O cara que bota máscara e se diz anti alguma coisa… sei lá”, disse o dirigente em entrevista recente ao jornalista Fabiano Baldasso.

Medeiros também tem citado frequentemente o Gre-Nal do Brasileirão no Beira-Rio, no ano passado, terminado em 1×1, quando uma torcedora colorada com a manta do movimento “Inter Antifascista” agrediu uma torcedora rival, que estava com o seu filho. A partir daquele episódio, a direção colorada intensificou a luta contra a pirataria e uso indevido da marca, com o caso tramitando na Justiça.

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