Com quase 100 jogos realizados pelo Grêmio entre as temporadas de 2011 e 2013, André Lima teve como um dos seus treinadores em Porto Alegre o experiente e até folclórico Vanderlei Luxemburgo, com quem garante ter construído uma boa relação, inclusive de admiração. Foi Luxa, aliás, que impediu o ex-centroavante de ir, nesta época, defender o Atlético-MG.
“Naquela época que o Atlético-MG ganhou tudo, ali entre 2012 e 2013, o Cuca tentou me levar para lá. Eu tinha fechado com o Galo. Meu empresário me liga um dia e diz para eu não jogar um jogo pelo Grêmio. Me explicou que o Cuca ligou e que ele já havia tratado com o pessoal do Grêmio. E eu embarcando para um jogo. Era para eu chegar lá, avisar que iria voltar e já me ajeitar para ir para Minas Gerais”, contou André, em entrevista ao jornalista Rica Perrone.
“Chego no hotel e toca o telefone do meu quarto. Era o Vanderlei Luxemburgo. Me chamou pro quarto dele. ‘Que história é essa? Quer me abandonar, p…?’. Eu disse que não estava abandonando e que nem sabia de nada antes. Eu não era titular absoluto do time dele, havia chegado uma contratação de peso, o Marcelo Moreno, e entre eu ficar nesse chove não molha, eu preferia seguir minha vida”, acrescentou.
Para o ex-jogador, Luxemburgo e Paulo Autuori estão entre os melhores treinadores de toda a sua carreira – com o segundo, ele trabalhou no Athletico.
“E eu falei: ‘Papo de homem’. Foi um dos melhores treinadores que eu tive. Só tem um defeito: desconfia de todo mundo. Treinamento e leitura de jogo nunca vi igual. Só o Paulo Autuori. Falei pro Vanderlei que eu ficava, mas ele teria que prometer que se em campo eu merecesse a minha vaga, ele me colocaria de titular. E foi o que aconteceu, eu acabei aquele tendo tendo vários jogos”, finalizou André Lima.