Sem o mesmo sucesso dos tempos de Europa, Anderson não deixou saudades no torcedor do Inter por sua passagem no clube entre 2015 e 2016, mas garante, até hoje, não ter nenhum tipo de mágoa do clube. Ele, em entrevista dada ao canal do jornalista Filipe Gamba, no YouTube, relembrou bastidores da época e admitiu não ter tido boa relação com o técnico Diego Aguirre, que deixou claro que não queria a sua contratação.
Chegada ao Inter e relação com Diego Aguirre
“Não me arrependo de ter vindo ao Inter. Sobre o Aguirre, foi um treinador que eu nunca tive relação com ele. Não só eu, como a maioria dos jogadores. O problema não era eu. Cheguei e falei que eu estava sem jogar há uns quatro meses, que vinha de uma lesão grave e precisava de um tempo. Nunca tive relação boa com ele. Com os outros jogadores era a mesma coisa. Acho que o mais próximo dele era o D’Alessandro”
Falta de sequência no time
“Eu tinha um patamar acima de todos os jogadores do Inter, apesar de toda a história do D’Alessandro. É um cara que eu tenho um carinho enorme, nunca tivemos problemas. Eu nunca tinha sequência. Comecei a ter sequência com o Argel e com o Roth. O Aguirre nunca me deu sequência. Me botou um jogo para jogar. E todo mundo sabe da qualidade que eu tinha. O time não era ruim. Foi a incapacidade dele de fazermos jogar, por ser c…, tínhamos bons jogadores. Ele não deu certo no Atlético-MG e no São Paulo depois”
Mais críticas a Aguirre
“Ele poderia ser homem, chegar e me dizer: ‘Eu não te contratei e não quero que tu venha’. Uma coisa simples para um treinador. O técnico tem que ter personalidade acima de tudo. Eu tive uns 7 treinadores no Inter, isso não existe. E saí do clube como um dos meias com mais assistências”
Relacionamento com os colegas do Inter na época
“Nunca tive problema com ninguém, nunca faltei treino, nunca me pegaram bêbado em treino. A única briga que eu tive foi com o William. Ele faltou o respeito comigo e acabou levando um soco na cara. Se eu usasse mais tudo que eu conquistei, os caras teriam mais medo. Mas eu sempre fui de boa, sempre todo mundo me respeitou, eu ajudava os roupeiros, brincava com todo mundo, zoava todo mundo. Não tenho nenhuma mágoa e acho o Inter um baita de um clube”
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