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Anderson diz que jogou até lesionado e deu o “máximo” no Inter: “As pessoas pegavam no meu pé”

Ex-meia teve uma passagem de pouco brilho no Beira-Rio entre as temporadas de 2015 e 2016

Em uma longa carta escrita à reportagem de GaúchaZH para falar dos 15 anos da Batalha dos Aflitos, tendo sido o herói da vitória do Grêmio com o gol marcado sobre o Náutico, Anderson também dedicou algumas palavras para falar da sua tímida passagem pelo rival, Inter, entre 2015 e 2016.

Ao voltar da Europa exatos dez anos depois da venda ao Porto, Anderson não conseguiu ter uma sequência de boas atuações e esteve sempre visado por torcida e imprensa por conta do alto salário e tempo de contrato. A gestão do presidente Vitorio Piffero acertou com o jogador um vínculo de quatro temporadas por cerca de R$ 500 mil mensais.

“Em 2015, o Inter abriu as portas para eu voltar ao Brasil e eu agradeço muito por isso. Infelizmente, não conseguimos chegar no nosso objetivo. É difícil quando um jogador tem uma história com outro clube e vai para o rival. Às vezes, acaba atrapalhando. Pelo fato de eu ser do Sul também, as pessoas pegavam um pouco no meu pé, mas nunca deixei isso me abalar. Mas pode ter certeza que eu sempre dei meu máximo e joguei até com lesão”, lamentou em um trecho da carta.

Anderson, que foi titular durante grande parte da trágica campanha de 2016, ano do inédito rebaixamento colorado, admite que o carinho maior é pelo Grêmio:

“Mas, apesar de eu ter voltado para o Inter, eu sempre acompanhei o Grêmio. O clube conseguiu montar uma estrutura muito boa. Temos que lembrar lá do passado, onde o momento era difícil e a gente conseguiu fazer com que o clube chegasse, com a minha venda e a de outros jogadores depois, a voltar ao lugar que é dele”, acrescentou.

Já afastado do elenco, Anderson foi cedido por empréstimo ao Coritiba em 2017 e teve a rescisão confirmada com o Inter em janeiro de 2018. Ele encerrou a carreira no Adana Demirspor, da Turquia, no ano passado.

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